Integrantes de movimentos sociais, partidos políticos, estudantes e trabalhadores participam, na manhã desta sexta-feira (1º/8), de diversos atos nacionais em defesa da soberania brasileira, após as tentativas de interferência dos Estados Unidos sobre o país.
Em Brasília, o protesto reúne cerca de 100 pessoas em frente à Embaixada dos EUA, na 801 Sul. Uma das medidas rechaçadas no ato inclui a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump que impôs uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros que chegam ao país norte-americano.
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Prometido para começar a valer nesta sexta-feira (1º/8) e para afetar todos os produtos enviados pelo Brasil aos Estados Unidos, a medida acabou adiada em seis dias e com quase 700 exceções, segundo o documento publicado pelo governo dos EUA nessa quarta (30/7).
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Entre outras ações estabelecidas recentemente, Trump anunciou o “tarifaço” e fez críticas ao Judiciário brasileiro, por “desaprovar” o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos processos a que ele responde no Supremo Tribunal Federal (STF), sob acusação de tentar dar um golpe de Estado.
As medidas dos EUA geraram reações negativas de diversos segmentos da população e de representantes dos Três Poderes brasileiros. Em mais de uma ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a autonomia e a liberdade do país, além de lembrar que o Brasil é independente.
Aos gritos de “o Brasil é dos brasileiros” e de “recua, fascista”, estudantes e trabalhadores se posicionaram contrariamente às tentativas de interferência do governo estadunidense na independência do país sul-americano.
Boneco de Trump e bandeira queimados
Participante do protesto em Brasília, o estudante Caio Sade, 25 anos, considerou necessário o posicionamento das autoridades brasileiras em defesa da própria nação.
“O Brasil é um país onde o povo não tem medo de lutar pelos direitos dele. Ninguém em nosso país pode aceitar uma intervenção dessa forma, que diz respeito a medidas econômicas para defender uma pessoa que tentou dar um golpe”, comentou.
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Ainda durante o protesto, os manifestantes queimaram uma bandeira dos Estados Unidos e um boneco improvisado que representava Trump, bem como comemoraram as prisões de militares réus nos processos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e cobraram a prisão de Jair Bolsonaro.
Atos com o mesmo tema estão confirmados para esta sexta-feira (1º/8), nas seguintes capitais: São Paulo, em frente ao Consulado dos Estados Unidos; Salvador (BA); Campo Grande (MT); Rio de Janeiro (RJ); Porto Alegre (RS); Belo Horizonte (MG); Recife (PE); e Florianópolis (SC).
Outras pautas do protesto
Os manifestantes aproveitaram para reivindicar o fim da escala de trabalho 6 x 1, sem redução salarial; cobrar a isenção no Imposto de Renda para trabalhadores que recebam até R$ 5 mil; criticar o Projeto de Lei nº 2.159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, bem como a “pejotização” irrestrita de profissionais; e pedir o fim da guerra na Faixa de Gaza.
Em relação ao Oriente Médio, os participantes também criticaram os Estados Unidos pelo apoio a Israel no genocídio promovido na Palestina e afirmaram que, se o país norte-americano não fornecesse armamento bélico para o Estado israelense, a morte de milhares de civis seria evitada.