Homem que incendiou casa de ex-patrão tentou matar caseiro com facão

O homem que ateou fogo na chácara e em quatro veículos do ex-patrão na Ponte Alta, no Gama, na tarde de domingo (14/9), teria cometido o crime por vingança. Ele, que era caseiro da propriedade e foi demitido pela vítima há cerca de dois meses, teria ainda tentado matar o novo caseiro do local no mesmo dia em que foi preso. O caso é investigado pela 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

O suspeito é Pablo da Silva Oliveira (foto em destaque), 30 anos, ex-cuidador da chácara que pegou fogo. Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o ex-patrão dele, Edinaldo Alcântara, 59, explica que demitiu Pablo pelo fato de ele ser usuário de drogas, mas que pagou R$ 1,5 mil e deixou que ele ficasse morando na propriedade até achar um lugar para ir.

4 imagensFechar modal.1 de 4

Pablo da Silva Oliveira, 30 anos

Material cedido ao Metrópoles2 de 4

Casa do ex-patrão de Pablo em chamas

Reprodução / CBMDF3 de 4

Fogo atingiu quatro carros queimados após homem incendiar casa e veículos de ex-patrão

Reprodução / CBMDF4 de 4

Caso aconteceu na Ponte Alta, no Gama

Reprodução / CBMDF

 

O suspeito, porém, teria usado o dinheiro do pagamento em entorpecentes, o que irritou Edinaldo e levou o então chefe a expulsá-lo de vez do local, dois meses atrás.

Aborrecido por ter que deixar a chácara, Pablo, então, foi à propriedade na tarde de domingo (15/9) e teria ateado fogo em dois caminhões, uma caminhonete e um carro do Edinaldo. Ainda de acordo com o ex-patrão, um dos veículos estava carregado com mais de 160 pneus, e Pablo sabia disso.

Tentou matar caseiro com facão

O dono da chácara disse também que, quando Pablo chegou ao local, foi atendido por um caseiro. O suspeito, então, teria tentado matar esse caseiro com um golpe de facão. O funcionário conseguiu fugir.

Pablo foi levado à 20ª DP, mas, segundo a delegacia, não foi possível ouvi-lo porque ele estava entorpecido e não dava para entender o que ele dizia. Ele segue preso.

Leia também

Mais detalhes:

A 20ª DP segue investigando o caso.

Sair da versão mobile