Gabriel Galípolo, economista escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para liderar o Banco Central (BC), enfrentou nesta terça-feira (8) uma sabatina no Senado. Durante a sessão, o indicado respondeu a perguntas sobre suas diretrizes para o futuro da economia brasileira, destacando seu compromisso com o combate à inflação e o equilíbrio entre crescimento econômico e sustentabilidade. Ele também elogiou tanto o presidente Lula quanto o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Galípolo enfatizou que Lula garantiu sua autonomia na tomada de decisões à frente da instituição, sempre em defesa dos interesses da população brasileira. “O presidente Lula assegurou minha independência para atuar, sempre focado nas necessidades do povo”, afirmou. O economista reforçou a necessidade de continuar o trabalho do BC em manter a inflação controlada, garantindo um ambiente econômico estável.
Reconhecendo os desafios futuros, Galípolo defendeu uma agenda voltada para a construção de uma economia mais justa e transparente. “Precisamos consolidar um caminho que una produtividade com sustentabilidade, e isso passa pelo compromisso do BC de combater a inflação sem perder o rumo do desenvolvimento”, declarou.
A indicação de Galípolo segue agora para votação no plenário do Senado, onde será exigida uma maioria simples para sua aprovação. Caso aprovado, ele assumirá a presidência do Banco Central em 2025, substituindo Roberto Campos Neto, que foi indicado durante o governo de Jair Bolsonaro e alvo de críticas por parte do presidente Lula.