Moradores dos Conglomerados Agrourbanos de Brasília (Caub), no Riacho Fundo (DF), realizam uma manifestação, na manhã desta quinta-feira (4/12), na via de acesso do Gama (DF) da DF-480 com a DF-065, próximo ao viaduto do Periquito.
Segundo a Polícia Militar do DF (PMDF), cerca de 30 manifestantes colocaram fogo em materiais amontoados na via e ameaçam atear fogo em vias internas do condomínio.
O protesto ocorre em virtude das derrubadas que a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) vem realizando há três dias nos imóveis que ocupam áreas irregulares no condomínio “Catetinho”.
A via foi bloqueada pelos manifestantes com barreiras de pneus e madeiras, que foram incendiadas.
Um trânsito quilométrico foi formado no início da manhã, mas uma das faixas já se encontra liberada.
A DF Legal e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionadas, assim como Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que informou que o incêndio foi controlado.
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![Bloqueio foi feito no acesso entre a DF-460 e a DF-045]( "Bloqueio foi feito no acesso entre a DF-460 e a DF-045")
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Bloqueio foi feito no acesso entre a DF-460 e a DF-045
Divulgação/PMDF![Manifestação ocasionou um trânsito quilométrico na via]( "Manifestação ocasionou um trânsito quilométrico na via")
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Manifestação ocasionou um trânsito quilométrico na via
Divulgação/PMDF
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As derrubadas
Na manhã de segunda-feira (1º/12), ocorreu uma megaoperação de retirada de imóveis que ocupam áreas irregulares no condomínio “Catetinho”, situado nos Conglomerados Agrourbanos de Brasília (Caub), no Riacho Fundo (DF).
A ação visa desobstruir todo o condomínio, de acordo com a DF Legal.
Em resposta ao Metrópoles na ocasião, o órgão afirmou que trata-se de um parcelamento urbano irregular, não passível de regularização e erguido em área rural.
Ainda foi informado que todos os moradores da região receberam intimação em 2024. Eles entraram com recurso administrativo, o que foi indeferido “por todas as instâncias por onde ele tramitou, incluindo a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab)”, diz a pasta.
Por fim, a secretaria afirmou que foi oferecida ajuda aos moradores pelo Governo do Distrito Federal (GDF), mas que eles recusaram.
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