Um médico de Rio Verde (GO), alvo de uma investigação conduzida pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) da Polícia Civil de Goiás (PCGO), foi preso na manhã desta terça-feira (18/11).
Durante a “Operação Retidão”, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra o profissional, que contratou detetives particulares para ameaçar, coagir e vigiar uma servidora pública e seus familiares. O objetivo era intimidar a servidora para que ela desistisse de exercer suas funções legais de fiscalização. Além das buscas na casa e no carro do investigado, os agentes apreenderam duas armas.
Imagens da operação:
Buscas no carro do médico
Reprodução / PCGO2 de 3
Armas apreendidas
Reprodução / PCGO3 de 3
Mansão com piscina
Reprodução / PCGO
O médico investigado contratou dois detetives de Anápolis para permanecerem em Rio Verde por três dias, realizando vigilância constante sobre a servidora e seus familiares. Eles criaram perfis falsos para enviar ameaças diretas às vítimas, monitorando detalhadamente seus movimentos em locais como escola, residência, local de trabalho e empresas.
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Embora os suspeitos tenham usado diversas técnicas de disfarce e investigação privada, a Polícia Civil conseguiu identificar todos os envolvidos e acessar as conversas trocadas entre o médico e os executores das ameaças. Os detetives receberam aproximadamente R$ 7 mil para os serviços de vigilância e intimidação realizados durante este período.
