Um estudo feito por pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USD) mostra que o consumo de microgreens e de vegetais maduros pode ajudar a manter o ganho de peso mesmo em uma dieta rica em gorduras. No entanto, os microgreens são potencialmente mais nutritivos do que a versão tradicional de legumes e folhas.
Os microgreens estão no meio do caminho entre os brotos e as verduras. Os minivegetais são facilmente cultivados em casa, sendo normalmente colhidos logo após a germinação, algumas semanas depois de começarem a crescer.
De acordo com os autores do trabalho, os microgreens contêm uma concentração maior de compostos conhecidos por oferecer proteção contra o câncer. Os resultados da pesquisa monitorando os efeitos da alimentação em camundongos foram apresentados nesta terça-feira (15/8), na reunião de outono da Sociedade Química Americana (ACS, na sigla em inglês).
Microgreens
Estudos da Embrapa Hortaliças já haviam mostrado que o ciclo curto de vida garante altos valores nutricionais aos pequenos vegetais. Como os microgreens são colhidos logo após a germinação, os nutrientes necessários para o crescimento, que seriam consumidos pela planta no ciclo de desenvolvimento, ainda estão concentrados.
Microgreens – vegetais
Os microgreens podem ser cultivados em pequenos espaços em casa
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Microgreens – vegetais
O ciclo de crescimento deles é de poucas semanas
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Microgreens – vegetais
Os microgreens são ricos em nutrientes
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Microgreens – vegetais
O sabor e a textura são atrativos dos microgreens
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Novas evidências
A pesquisa apresentada pelos norte-americanos comparou os benefícios do consumo de vegetais crucíferos, como repolho, couve e brócolis.
Os pesquisadores descobriram que o repolho, tanto na forma de microgreen quanto maduro, foi capaz de limitar o ganho de peso em camundongos alimentados com uma dieta rica em gordura. A couve também apresentou o mesmo resultado para as duas versões.
Na análise do perfil nutricional, os pesquisadores encontraram o diferencial favorável aos microgreens: eles eram significativamente mais ricos em glucosinolatos, compostos antioxidantes que podem oferecer proteção contra o câncer.
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