Mulher com câncer de intestino terminal revela sintomas que ignorou

Krystal Maeyke, uma australiana de 40 anos mãe de um menino de 12, sempre se considerou uma pessoa muito saudável e em forma. No entanto, durante três meses, ela percebeu dores abdominais intensas, fadiga extrema, perda de apetite, alterações intestinais e suores noturnos frequentes. Inicialmente, ela atribuiu os sintomas a alguma alergia alimentar ou ao cansaço da maternidade.

Em maio de 2023, porém, as dores pioraram e ela foi transferida de avião para o hospital de Alice Springs, na Austrália, a 450 km de sua casa. Lá, após uma bateria de exames, veio o diagnóstico que mudou sua vida: câncer colorretal metastático em estágio 4.

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Desde então, Krystal tem compartilhado sua trajetória no Tik Tok, onde já soma mais de 50 mil seguidores. Ela documenta suas sessões de quimioterapia e faz um desabafo sincero sobre os sinais que achava inocentes, mas que eram alertas do estágio avançado da doença.

Sinais de alerta do câncer de intestino

Com o objetivo de garantir tranquilidade financeira para o seu filho, ela lançou uma campanha do GoFundMe, onde chama a atenção para o seu maior medo. “O peso da minha luta não está só na minha dor, mas no que meu filho de 12 anos poderá perder”, escreveu no seu perfil.

O relato de Krystal infelizmente é comum: sintomas como sangue nas fezes, dor abdominal persistente, fadiga e perda de peso são muitas vezes descartados como resultantes de “rotina estressante” ou problemas menores. Essa negligência pode atrasar o diagnóstico e refletir no prognóstico.

Krystal Maeyke lançou campanha na plataforma GoFoundMe para arrecadar fundos para o filho Maison, de 12 anos

Krystal alerta: “O corpo dá sinais e precisamos ouvi‑los.” Ela lembra seus seguidores sobre a importância de não subestimar sintomas persistentes.

Atualmente, a australiana segue o tratamento com sessões de quimioterapia e segue fazendo atualizações sobre o seu progresso. A campanha também chama atenção para a importância de apoio emocional e financeiro nesses casos. “A luta é por mim, mas eu faço isso pelo meu filho”, afirma.

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