Dona de um pequeno comércio em Luziânia (GO), Sandra Maria dos Santos (foto em destaque), 50 anos, foi achada morta no fim da tarde dessa segunda-feira (28/7), em um matagal no Jardim Ingá, na mesma cidade. Ela estava desaparecida havia quatro dias.
A vítima sumiu na última quinta-feira (24/7), por volta das 16h30, em Luziânia. Imagens de câmeras de segurança registraram quando Sandra Maria andava por uma rua do município no Entorno do Distrito Federal, ao lado de um homem. Minutos depois, ele aparece novamente nas gravações, mas sozinho.
Além disso, pelas imagens, é possível vê-lo retirar a camiseta e fazendo gestos pelo corpo que sugerem uma tentativa de limpeza.
Assista:
A família da comerciante contou que a viu pela última vez quando ela saiu para cobrar uma dívida referente a bebidas vendidas como “fiado”.
Sandra Maria procurava por um cliente que havia consumido bebidas no estabelecimento dela e alegado que pagaria o valor devido via Pix, assim que deixasse o local.
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Após ser cobrado, o devedor teria chamado a comerciante para acompanhá-lo até outro endereço, onde ele supostamente faria o pagamento da quantia. Depois disso, Sandra Maria desapareceu.
O principal suspeito de cometer o assassinato foi levado para o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia.
Localização da vítima
O corpo de Sandra foi achado durante uma operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), parentes dela e moradores da comunidade.
A equipe do CBMGO usou drones, técnicas de varredura em áreas de mata e análise de geolocalização para mapear pontos estratégicos.
Nessa segunda-feira (28/7), os bombeiros encontraram o corpo da comerciante parcialmente enterrado, enrolado em um lençol branco e com sinais aparentes de queimadura.
Próximo ao local, dentro de uma casa abandonada, as equipes acharam restos mortais e vestígios que indicam a possibilidade de Sandra Maria ter sido queimada dentro desse imóvel, antes de ser enterrada.
O espaço foi isolado até a chegada das equipes da Polícia Científica, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil de Goiás (PCGO), que investiga o caso.