Ao contrário do que pensa o senso comum, para perder peso não é necessário adotar dietas restritivas e difíceis de manter. Quem deseja emagrecer de forma definitiva deve associar um plano alimentar balanceado à exercícios físicos.
A perda de peso se associa ao déficit calórico, processo que acontece quando o consumo de calorias alimentares é menor do que as gastas diariamente. Nessa situação, o organismo utiliza reservas energéticas para realizar as atividades essenciais ao corpo.
Segundo o nutrólogo Neto Borghi, especialista em emagrecimento, desempenho físico e distúrbios hormonais, algumas dicas podem ser incorporadas na rotina para facilitar o emagrecimento. Confira as principais abaixo.
Foque na qualidade dos alimentos: priorizar alimentos naturais e integrais, ricos em nutrientes, em detrimento de produtos ultraprocessados, faz a diferença em um emagrecimento saudável.
Ingira porções adequadas: controlar o tamanho das porções é fundamental para evitar o consumo excessivo de calorias.
Evite pular refeições: manter uma rotina de alimentação regular, com pequenas refeições ao longo do dia, ajuda a controlar o apetite e a evitar exageros.
Hidratação: beber água regularmente é essencial não apenas para manter o corpo hidratado, mas também para facilitar a digestão e auxiliar no controle da fome.
Além disso, o especialista do Instituto SoulMais esclarece que uma refeição completa e que gera saciedade deve prezar por boas escolhas alimentares que contemplem diversos grupos.
Por isso, a dica é optar pelo consumo de proteínas magras, vegetais, grãos integrais e frutas com baixo teor de açúcar. Dessa forma há a garantia de uma riqueza nutricional e torna o emagrecimento um processo saudável e prazeroso.
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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais
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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”
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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais
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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais
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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos
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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas
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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.
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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas
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