Teve início nesta segunda-feira (2/6) a greve dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal. A paralisação foi aprovada em assembleia realizada na última terça-feira (27/5) e tem como foco principal a campanha salarial da categoria.
Os profissionais reivindicam um reajuste de 19,8% nos vencimentos, além da reestruturação do plano de carreira. Uma das propostas é a redução do tempo necessário para alcançar o topo da tabela salarial, o que, segundo o sindicato, tornaria o crescimento profissional mais justo e viável.
Outro ponto central da pauta é a valorização da formação acadêmica. Atualmente, os adicionais pagos por especialização, mestrado e doutorado são de 5%, 10% e 15%, respectivamente, sobre o vencimento básico. A categoria propõe a duplicação desses percentuais, para 10%, 20% e 30%, como forma de incentivar a qualificação dos professores.
A greve foi deflagrada por tempo indeterminado. O sindicato da categoria aguarda uma resposta oficial do Governo do Distrito Federal (GDF). Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que está aberta ao diálogo e que pretende se reunir com representantes dos professores nos próximos dias.
Pais e estudantes vivem agora um período de incerteza quanto à continuidade do calendário escolar. Novas assembleias devem ser convocadas ao longo da semana para avaliar os próximos passos do movimento.