A compulsão alimentar, ou seja, a ingestão exagerada de alimentos sem estar com fome, é um distúrbio complexo e que afeta muitas pessoas. Por isso, é necessário entender de onde ele surge, como reconhecer e o que fazer para vencê-lo.
Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria mostram que, no Brasil, a maioria das pessoas que sofrem com compulsão alimentar não buscam ajuda profissional. Isso acontece tanto por conta do estigma que a condição ainda tem quanto por falta de reconhecimento, já que é comum não perceber que se tem o problema.
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A psicóloga Vanessa Gebrim explica que o transtorno costuma gerar episódios de descontrole. “Esses episódios podem ser intensos, muitas vezes acompanhados por uma sensação avassaladora de descontrole. Para ser considerada compulsão alimentar, os episódios devem ocorrer pelo menos duas ou mais vezes por semana”, diz.
Considerando a importância de entender melhor o transtorno, a psicóloga lista os principais pontos sobre a doença e passos para a sua recuperação.
Entendendo a origem da compulsão alimentar
Primeiramente, é preciso entender que a compulsão alimentar tem raízes profundas em fatores emocionais e comportamentais. Frequentemente, as pessoas recorrem à comida como uma maneira de lidar com emoções difíceis, como estresse, ansiedade, solidão e tristeza.
“Durante os episódios de compulsão, as emoções costumam ser obscurecidas e a comida se torna um mecanismo de alívio para os sentimentos negativos. O isolamento social, a tristeza e a culpa muitas vezes acompanham a compulsão alimentar, tornando-a uma condição complexa”, diz a psicóloga.
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