Quem é o bombeiro que socou a boca da enteada em restaurante no DF

O sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) que foi preso após agredir a enteada de 21 anos com um soco na boca foi identificado como Frankleno Sousa e Silva (foto em destaque), de 55 anos.

Bombeiro da reserva remunerada, ele tem outras passagens pela polícia, alguns envolvendo violência doméstica.

Em setembro de 2005, ele foi autuado por lesão corporal, com ocorrência registrada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher I (Deam I).

Mais recentemente, em maio de 2024, foi registrado um boletim contra ele na 23ª DP por dano. No mesmo mês, ele voltou a ser denunciado, desta vez por perseguição e descumprimento da Lei Maria da Penha, em caso registrado na Deam II.

O violência ocorreu na noite desse sábado (2/8), no interior de um restaurante localizado no Incra 7, em Brazlândia (DF).

Veja algumas imagens: 

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O sargento agrediu a enteada de 21 anos com um soco na boca

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Na delegacia, o servidor aposentado negou ter agredido a enteada.

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Frankleno Sousa

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O militar tem um histórico de violência contra mulheres

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No registro policial, a vítima contou que o padrasto passou a chamá-la de “desgraçada, puta e vagabunda” e a golpeou com um soco na boca

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Foto nas redes sociais

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Mais detalhes do caso: 

Detenção

Um homem que testemunhou o crime confirmou à polícia os relatos da vítima. Ele contou ter ajudado a interromper a agressão e que o bombeiro deixou o restaurante enquanto falava com alguém no telefone.

Acionada, a Polícia Militar (PMDF) permaneceu no local na intenção de proteger a vítima. Quando os PMs avistaram o agressor próximo ao estabelecimento, tentaram uma primeira abordagem. O bombeiro, contudo, seguiu em direção a uma estrada de terra, aonde foi detido.

Na delegacia, o servidor aposentado negou ter agredido a enteada. Ele disse que foi atacado pela mulher primeiro e que apenas teria “segurado os cabelos dela” para se defender.

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O bombeiro também negou a intimidação aos clientes. Conforme relatou, os consumidores teriam feito “gestos como se estivessem armados” e, por isso, os abordou.

O militar foi indiciado por injúria, lesão corporal e por crime cometido no âmbito da Lei Maria da Penha.

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