Quem é o traficante que tirava onda de “patrão” casado com médica

O traficante Leonardo Luiz da Silva Oliveira (foto em destaque), 30 anos, é o principal alvo da operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta quinta-feira (10/7), para desarticular um núcleo interestadual de tráfico de drogas com ramificações no Distrito Federal e forte atuação em São Paulo.

Leonardo é apontado pelas investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) como o líder de um esquema que abastecia de drogas o Distrito Federal.

O criminoso usava documentos falsos para fingir ser um cidadão acima de qualquer suspeita. Além disso, vivia como marido de uma médica paulista e morava em um apartamento de luxo num bairro nobre da capital paulista.

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Leonardo Luiz da Silva Oliveira, de 30 anos

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O traficante tirava onda de patrão e era casado com médica

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Apreensão

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Os policiais cumprem quatro mandados judiciais – três de busca e apreensão e um de prisão temporária –, em São Paulo e no Distrito Federal. A investigação começou há cinco meses, após análise de elementos apreendidos em outra operação revelarem um esquema estruturado de tráfico.

Chefe da rede

Toda a rede criminosa é liderada por Leonardo. No esquema, ele operava a partir de São Paulo e usava documentos falsos para ocultar a própria identidade e o histórico criminal, além de manter um relacionamento afetivo com uma médica paulista, que desconhecia os antecedentes e a real identidade dele.

O traficante, que vivia uma vida de luxo e morava no apartamento da médica, em um bairro nobre da capital paulista, havia sido condenado anteriormente por estupro de vulnerável, além de ter registros criminais por tráfico.

Para movimentar valores ilícitos sem chamar a atenção das autoridades, o investigado usava um operador financeiro de confiança e se valia de contas bancárias de terceiros em nome desse colaborador, para dificultar o rastreio do dinheiro.

Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas podem levar a 15 anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa. A operação contou com apoio operacional de equipes da Polícia Civil de São Paulo (PCSP).

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