Em setembro de 2022, a morte de uma jovem no Irã foi o estopim para uma revolução contra a opressão e o autoritarismo. Jina Mahsa Amini, 22 anos, foi presa e agredida pela Polícia da Moralidade porque estava com o véu, obrigatório a todas as mulheres, posto de maneira que foi considerada incorreta.
Em seu funeral, a família fez um apelo: “não nos deixem sozinhos”. Ali nasceu a poderosa revolução feminista iraniana, sob o lema “jin, jiyan, azadi” — termo de origem curda — que significa mulher, vida, liberdade. Esse canto atravessou fronteiras e se transformou em símbolo global de resistência.
Neste episódio, conversamos com a pesquisadora, professora e escritora iraniana Firoozeh Farvardin, que reflete sobre como a morte de Jina acendeu uma revolução que continua viva e conectada a outras lutas sociais e políticas em disputa no Irã. Ela também fala sobre a vida em estado constante de alerta após os recentes doze dias de ataques entre Israel e Irã, com apoio dos EUA, que em junho deixaram milhares de mortos.
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