Diz o ditado popular que “quem dança, seus males espanta”, e pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concordam. Segundo eles, a modalidade é ideal para manter o corpo saudável e a mente em equilíbrio.
Além de contribuir para o condicionamento cardiovascular e fortalecimento muscular, os movimentos sincronizados estimulam áreas cerebrais ligadas à memória, cognição e bem-estar emocional.
Leia também
Segundo os pesquisadores contam no portal da instituição, o Harvard Health, os benefícios vistos na saúde física e mental comprovam a máxima de que mexer o corpo vai além da estética. Como atividade aeróbica, a dança promove melhora da circulação, regulação da pressão arterial e energia renovada.
Simultaneamente, a necessidade de seguir ritmos, padrões e passos beneficia o cérebro, favorecendo atenção, agilidade mental e estado de espírito positivo.
8 imagens



Fechar modal.
1 de 8
Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor
Mike Harrington/ Getty Images
2 de 8
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
Hinterhaus Productions/ Getty Images
3 de 8
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Catherine Falls Commercial/ Getty Images
4 de 8
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Nisian Hughes/ Getty Images
5 de 8
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
skaman306/ Getty Images
6 de 8
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
Tom Werner/ Getty Images
7 de 8
A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida
Thomas Barwick/ Getty Images
8 de 8
Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor
Justin Paget/ Getty Images
Em um artigo publicado na revista Scientific American, pesquisadores da Universidade de Columbia já mostraram que sincronizar música e movimento constitui um “duplo jogo do prazer”. A música estimula os centros de recompensa do cérebro, enquanto a dança ativa seus circuitos sensoriais e motores.
Estudos feitos com imagens PET identificaram regiões do cérebro que contribuem para o aprendizado e a performance na dança. Essas regiões incluem o córtex motor, o córtex somatossensorial, os gânglios da base e o cerebelo.
O córtex motor está envolvido no planejamento, controle e execução de movimentos voluntários. O córtex somatossensorial é responsável pelo controle motor, além de desempenhar um papel na coordenação olho-mão. Já os gânglios da base trabalham com outras regiões cerebrais para coordenar suavemente os movimentos, enquanto o cerebelo integra informações do cérebro e da medula espinhal e auxilia no planejamento de ações motoras finas e complexas.
Dançar é acessível para todos
Outro ponto forte é a facilidade da prática, que não exige equipamentos específicos nem grandes espaços. Os novos dançarinos podem começar a se exercitar em casa, com vídeos online, escolhendo estilos como salsa, zumba, funk ou até dança livre, de acordo com o gosto pessoal e capacidade física.
Basta colocar uma música animada e começar a se mover. Ideal para quem busca uma alternativa eficiente e prazerosa sem sair de casa.
Os pesquisadores da Universidade de Harvard reforçam que a dança é muito mais que entretenimento: é uma atividade completa, acessível e eficaz para fortalecer o corpo, revitalizar a mente e elevar o humor— com o bônus de poder ser iniciada com poucos passos, sem sair do aconchego do lar.
Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!