A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca por um homem que teve contato com um morcego contaminado com raiva. De acordo com a pasta, ele teve contato com o animal perto de uma padaria no Núcleo Bandeirante.
Apesar da procura, a pasta ressalta que o homem não deve estar contaminado, uma vez que o contato com o morcego ocorreu há dois meses e a raiva “costuma apresentar sintomas rapidamente.”
“Não houve notificação de sintomas semelhantes em nenhuma unidade de saúde, o que pode indicar que ele não foi acometido pela doença”, disse a pasta.
O contato ocorreu após o morcego ser derrubado por um funcionário da referida padaria e o homem, que transitava pelo local, tocou no animal — identificado posteriormente com raiva.
“Foi realizada abordagem com o funcionário da padaria e está tudo certo com ele. A SES não conseguiu investigar o caso porque o outro homem ainda não foi identificado”, completa a nota.
Segundo a Saúde, é de interesse da Vigilância Epidemiológica registrar o caso e fazer a conclusão dele com a pessoa ainda não identificada, além de realizar a vacinação de maneira preventiva.
Raiva humana
Há um ano, o DF registrou um caso de raiva humana. Um adolescente foi arranhado por um gato e, menos de um mês depois, começou a sentir os sintomas.
O adolescente morreu dias depois da contaminação. Ele foi o primeiro caso da doença após 44 anos de erradicação.
Cuidados
Quando o animal está contaminado com o vírus da raiva animal pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos, ou ficar triste, procurando lugares escuros; O latido torna-se diferente do normal; Fica de boca aberta e com muita salivação; Recusa alimento ou água, tendo dificuldade de engolir (parecendo engasgado); Fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões, paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado); paralisia total e morte.
Cuidados em caso de agressão por animal (mordedura, arranhadura e lambedura):
Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão;
Procurar uma unidade de Saúde para avaliar a necessidade de profilaxia antirrábica (vacina ou soro);
Informar ao profissional de saúde sobre a condição de saúde do animal (alteração do comportamento, agressividade);
Nunca interromper o tratamento profilático (vacinação) por conta própria;
Em casos de animais suspeitos acionar a vigilância ambiental para recolhimento do animal e análise pelo 160 ou email: zoonosesdf@df.gov.br.