Suspeito de assassinar gari está preso com filho que matou professora

Após audiência de custódia que converteu a prisão do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior em preventiva, o suspeito de matar um gari foi transferido nessa quarta-feira (13/8) para o Presídio de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Renê, de 47 anos, está preso na mesma unidade prisional que Matteos França (fotos em destaque), de 32 anos, acusado de matar a própria mãe, uma professora, no dia 20 de julho.

Após ser detido, Matteos — que ocupava um cargo comissionado na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social desde 2021 — afirmou ter cometido o crime em razão de dívidas acumuladas por empréstimos consignados, contraídos para sustentar apostas em jogos.

O crime foi premeditado: para tentar despistar a investigação, Matteos simulou uma situação de violência sexual.

Veja imagens dos dois casos:

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Matteos França, 32 anos

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Filho de professora morta confessa assassinato por causa de dívidas

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Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos

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Renê da Silva Nogueira Junior, de 47 anos

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Renê ao lado da esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira

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Foto nas redes sociais

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Mais detalhes do caso do empresário:

Prisão e depoimento

O empresário Renê da Silva Nogueira Junior foi detido horas após o crime, em uma academia de luxo no bairro Estoril, em Belo Horizonte (MG), durante ação conjunta das polícias Civil e Militar.

Após a prisão, ele foi encaminhado ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Em depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Renê afirmou que, no dia do assassinato, saiu de casa em direção à empresa onde trabalha, em Betim (MG), retornou para a residência depois, passeou com os cachorros e foi à academia — local onde acabou sendo preso.

As informações foram divulgadas pelo delegado Evandro Radaelli, durante coletiva de imprensa realizada nessa terça-feira (12/8). Ele também destacou que o empresário negou ter estado no local do crime.

Ainda segundo o delegado, Renê relatou ter enfrentado trânsito incomum no trajeto até o trabalho e apresentou horários “picados” sobre suas atividades no mesmo dia em que o gari foi morto.

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