O Brasil enfrenta uma crise ambiental alarmante, com 60% de seu território coberto por fumaça decorrente dos incêndios florestais que ocorrem desde agosto. São Paulo (SP) chegou a figurar entre as 10 cidades com a pior qualidade do ar no mundo, segundo o site IQAir, que monitora a poluição global. A previsão do Sistema Copernicus, da União Europeia, indica que a situação deve se manter crítica até o fim desta semana.
Os dados de satélite revelam a alta concentração de partículas atmosféricas provenientes das queimadas, afetando principalmente as regiões Norte e Sul do Brasil. Segundo a MetSul Meteorologia, a maior parte dessa fumaça tem origem no sul da Amazônia, em áreas de grande desmatamento no Amazonas, Pará e Mato Grosso, além da Bolívia. Nos últimos dias, o número de queimadas também cresceu consideravelmente no Paraguai, especialmente na região do Chaco, contribuindo para a extensão da poluição.
– Impacto das queimadas
A poluição do ar, especialmente em São Paulo, atingiu níveis preocupantes, prejudicando a saúde pública e intensificando a crise climática. Especialistas alertam que a combinação de desmatamento, queimadas e condições climáticas adversas pode agravar ainda mais a situação nos próximos dias.
Além dos danos à saúde, as queimadas impactam a biodiversidade e aumentam a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global. Ambientalistas e organizações internacionais têm pressionado o governo brasileiro para tomar medidas urgentes para conter o avanço do fogo e implementar ações mais rigorosas de preservação ambiental.
– Preocupação internacional
A extensão dos incêndios e a poluição atmosférica gerada pela fumaça têm atraído a atenção internacional. Organizações ambientais alertam que os incêndios florestais estão em níveis alarmantes, e as autoridades brasileiras precisam intensificar os esforços de fiscalização e controle.