Em agosto de 2025, o preço da cesta básica de Brasília apresentou queda de 2,52% em relação a julho, segundo a Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos para o período de agosto de 2025, feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A nível nacional, a pesquisa apontou que o custo da cesta caiu em 24 das 27 capitais no mês passado.
De acordo com o levantamento, 11 dos 13 itens avaliados tiveram queda na capital federal, que deixaram a cesta básica com custo de R$ 739,10, comprometendo 52,64% do salário mínimo. Na variação acumulada ao longo do ano, a queda é de 0,55%. Em 12 meses, houve um aumento de 9,80%.
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Entre julho e agosto, os produtos que tiveram redução foram batata (-11,84%), tomate (-26,83%), feijão carioca (-2,73%), arroz agulhinha (-1,36%), manteiga (-2,18%), café em pó (-5,50%), carne bovina de primeira (-0,35%), farinha de trigo (-3,10%), pão francês (-0,54%), leite integral (-1,41%) e açúcar cristal (-2,36%). Os dois itens que apresentaram elevação foram banana (21,71%) e óleo de soja (1,19%).
Em agosto de 2025, o trabalhador de Brasília remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518 precisou trabalhar 107 horas e 07 minutos para adquirir a cesta básica. Em julho de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 109 horas e 53 minutos. Em agosto de 2024, quando o salário mínimo foi de R$ 1.412, o tempo de trabalho necessário ficou em 104 horas e 53 minutos.
O acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, dez dos 12 produtos apresentam queda, muitas delas expressivas: batata (-33,54%), arroz agulhinha (-27,98%), açúcar cristal (-11,64%), feijão carioca (-9,64%), farinha de trigo (-6,72%), óleo de soja (-6,47%), leite integral (-3,52%), manteiga (-3,36%), banana (-3,04%) e carne bovina de primeira (-0,86%).
No acumulado dos últimos 12 meses, as quedas se concentram em sete dos 13 produtos: batata (-42,86%), arroz agulhinha (-28,19%), feijão carioca (-16,21%), açúcar cristal (-8,82%), banana (-6,16%), farinha de trigo (-5,18%) e leite integral (-3,81%).
