As famílias das jovens Radhjya Gabrielle Cardoso (à esquerda na foto em destaque), 14 anos, e Allice Vasconcelos Fírveda (à direita), 17, pedem ajuda para encontrar as duas adolescentes, que desapareceram após fugirem da Clínica Recanto, em Brazlândia.
O local – especializado no atendimento de pacientes psiquiátricos e de dependentes químicos – fica próximo a Ceilândia. As jovens teriam pulado o muro da clínica na madrugada de segunda-feira (7/7).
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Responsáveis pelas jovens, Celiamar Gonçalves Vasconcelos, mãe de Allice, e Dênia Neves, mãe de Radhjya, registraram boletim de ocorrência sobre o desaparecimento e aguardam investigação do caso por parte da 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia).
O Metrópoles entrou em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas a instituição não divulgou detalhes sobre o andamento das investigações.
Além disso, as mães das adolescentes disponibilizaram contatos, para que quem puder ajudar repasse informações sobre a localização das jovens: 38 998-234-389 (Celiamar) e 38 999-919-086 (Dênia).
Até a mais recente atualização desta reportagem, a família havia recebido detalhes de que Allice teria sido vista na altura da EQNM 3/5 de Ceilândia, acompanhada de um homem. No entanto, a mãe dela ainda não chegou a ir ao endereço.
Segundo desaparecimento
Essa é a segunda vez em que Allice some após fugir da clínica de reabilitação. No ano passado, a jovem ficou desaparecida por 13 dias.
À época, Celiamar acusou a clínica por “negligência” e, agora, ela acredita que o espaço tem responsabilidade novamente pelo ocorrido.
“Lá não há monitoramento, como prometem. Não tem plantonista, cerca elétrica, alarme nem segurança alguma. Eles ainda deixam uma escada disponível para os pacientes. Meninas de 14 anos dão conta de fugir tranquilamente com isso. Então, é negligência sim”, criticou.
Radhjya foi internada em março último e fugiu pela primeira vez. A mãe dela relatou que continua a tentar obter informações com a clínica sobre o desaparecimento da filha, mas não teve sucesso.
“[Funcionários] entraram em contato comigo e falaram que estavam em busca delas, mas não me informaram sobre a roupa que saíram, por exemplo, para que lado foram. E não deram qualquer explicação”, desabafou Dênia.
O Metrópoles tentou contato com a Clínica Recanto por meio de três ligações telefônicas e pelo WhatsApp, mas não teve resposta até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.