Uma mulher de 44 anos denunciou ter sido violentamente agredida pelo marido, de 49, no município de Carinhanha, no sudoeste da Bahia. Segundo relato da vítima, a violência começou depois que ela se recusou a manter relações sexuais com o companheiro. O caso é investigado desde segunda-feira (29/9).
A discussão teve início dentro da casa do casal. O homem insistiu no ato sexual e, diante da negativa, partiu para a agressão, desferindo socos e chutes contra a esposa. Durante o ataque, a mulher conseguiu jogar o celular para a filha de apenas 7 anos e pediu que chamasse a polícia.
Leia também
-
Pai é preso no Entorno do DF pelo estupro de quatro filhas
-
Mãe denuncia namorado por estupro da filha de 5 anos no DF
-
Menina de 15 anos confessa à PCDF que forjou estupro coletivo para incriminar colegas
-
PCDF prende homem que estuprou mulher enquanto ela dormia
Sem conseguir acionar os agentes, a menina entrou em contato com o tio, que foi até o local e conseguiu interromper a violência. Ainda de acordo com a vítima, o agressor fez ameaças de morte: “Eu vou te matar. Eu tenho R$ 10 mil para gastar e vou mandar te matar”, teria dito o homem.
Comportamento violento
A mulher relatou que, antes da chegada do irmão, o marido chegou a pegar uma faca. Nesse momento, ela conseguiu correr até a casa de vizinhos, onde recebeu abrigo. Em depoimento, afirmou conviver com o agressor há 26 anos e revelou que sempre sofreu com o comportamento violento. Segundo ela, não havia se separado antes por causa dos filhos. O casal tem quatro, sendo que duas crianças, de 7 e 8 anos, moram com a mãe.
No registro feito à polícia, a vítima solicitou medida protetiva. Ela destacou que a recusa ao ato sexual precisa ser respeitada: “A partir do momento em que existir a negativa, qualquer ato depois disso é estupro”, declarou.
O caso é investigado como estupro marital, crime caracterizado quando o agressor obriga a parceira a manter relações sexuais contra a sua vontade.