Adriano Avelino, advogado alagoano, encontra-se entre os três nomes indicados para ocupar uma vaga no Tribunal Superior do Trabalho (TST). No entanto, suas recentes declarações, nas quais desrespeitou professores durante um protesto, estão gerando forte controvérsia.
A impugnação feita pela advogada Adriana Mangabeira destaca a preocupação dos advogados com a representatividade do quinto constitucional, expressando a indignação diante das atitudes de Avelino, que denegriu a imagem de professores, além de dirigir ataques ao presidente da República e a uma ex-presidente.
A presença de seu nome na lista da OAB Alagoas, em meio a uma relação próxima com o presidente Vagner Paes, é vista com desconfiança. Fotos publicadas no Instagram mostram Avelino comemorando com o presidente da OAB Alagoas na mesma noite em que a lista foi enviada.
Além disso, questiona-se a imparcialidade na seleção, uma vez que seu currículo o identifica como advogado do presidente da Câmara dos Deputados. Essa conexão suscita preocupações sobre os critérios de escolha, especialmente quando pessoas humildes e não relacionadas aos interesses do presidente da Câmara são ignoradas. Nunca antes o presidente indicou alguém ligado ao FIES, demonstrando uma preferência clara por atender apenas aos pedidos do atual presidente da Câmara.
Esses fatores lançam dúvidas sobre a idoneidade e a imparcialidade do processo de seleção e ressaltam a importância de garantir que os candidatos selecionados para posições de tamanha relevância no sistema judiciário brasileiro sejam escolhidos com base em critérios éticos e profissionais, em vez de conexões políticas.
A sessão do Pleno que formará a lista tríplice está marcada para o dia 22 de abril, conforme anunciado pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa.
