A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), repudiou, na manhã desta quinta-feira (10/7), a agressão e prisão truculenta de um pai realizadas por policiais civis na Asa Norte, na tarde dessa quarta-feira (9/7), em razão de suposto acidente de trânsito.
“Primeiro, é importante reforçar o nosso repudio total a qualquer tipo de abuso de autoridade. Todas as pessoas que estão na envergadura do cargo público precisam saber que esse cargo traz muito mais responsabilidade do que autoridade”, destacou a governadora em exercício.
Celina Leão afirmou que assim que soube do ocorrido, o diretor-geral da Polícia Civil do DF (PCDF) encaminhou o caso à Corregedoria, órgão que toma todos os procedimentos do servidor público.
“Nós tínhamos uma criança naquele local e todas as providências foram tomadas nesse sentido. Podem ter certeza que o Governo do Distrito Federal sempre atuará muito firmemente em ações como essa, mas isso não reflete a nossa segurança pública”, frisou Celina.
Na oportunidade, Celina disse que o dever do Estado é proteger. O processo correrá dentro da Corregedoria para tomar a decisão de afastar ou nãos os policiais envolvidos no caso.
“Nós temos uma segurança pública que não é letal, que é cidadã e isso é um caso que tem que ser tratado como excesso, inclusive é repudiado pelos próprios colegas”, acrescentou.
A governadotra opinou ainda que em todas as carreiras, temos pessoas que falham.
Excepcionalidade
“Nós tivemos esta semana três casos aqui no Distrito Federal. Essas pessoas têm que ser tratadas na excepcionalidade, e não no padrão. Nós temos um decreto que chama ressignificar que é um um decreto que a gente trata sobre direitos humanos, sobre direito das mulheres, sobre saúde mental e isso não se reflete a polícia, isso é uma exceção. Se essa pessoa realmente errou, ela vai pagar pelo erro dela, mas o que a gente não vai permitir é que isso seja regra.”