O Metrópoles esteve na residência onde aconteceu o caso de triplo homicídio na madrugada desta quinta-feira (18/12), no Sol Nascente (DF), e constatou um cenário de terror. Dentro da casa, na chácara 87, havia manchas de sangue espalhadas pelo chão e pelas paredes, além de marcas de bala e projéteis. No mesmo local há duas residências, uma ao fundo e uma à direita do portão, onde o crime ocorreu.
Veja:
Um dos quartos em que as pessoas morreram ficou com o chão manchado de sangue
Luisa Rany/Metrópoles2 de 6
Os disparos também acertaram a parede da casa
Luisa Rany/Metrópoles3 de 6
Manchas de sangue também ficaram registradas nas paredes da casa
Luisa Rany/Metrópoles4 de 6
Três pessoas morreram no local
Luisa Rany/Metrópoles5 de 6
Uma testemunha disse que foram disparados aproximadamente 16 tiros
Luisa Rany/Metrópoles6 de 6
As balas disparadas ficaram espalhadas pela casa
Luisa Rany/Metrópoles
Uma testemunha contou à reportagem que acordou com os sons dos disparos. “Foram uns 16 tiros que escutei”, afirmou.
Ele disse que quem morava na outra residência era Wanderson Santana Rios, 17 anos, um dos três assassinados. O jovem havia começado a morar no puxadinho do terreno há três meses.
Segundo a testemunha, Wanderson era uma pessoa quieta e costumava trazer em sua casa José Raivan Vieira Andrade, 44 anos, e Ariane de Oliveira Nunes, 40 anos, os outros dois mortos.
Leia também
-
Câmeras mostram encapuzado armado antes de cometer triplo homicídio
-
Triplo homicídio no DF: saiba quem eram as vítimas executadas
-
Triplo homicídio: homem encapuzado invadiu casa para acerto de contas
Sobre o caso
A coluna Na Mira conversou com o delegado-chefe Fernando Fernandes, da 19ª DP e de acordo com ele, uma das linhas de investigação aponta que a execução pode ter relação com um acerto de contas, possivelmente envolvendo tráfico de drogas.
Fernandes contou que tanto Wanderson como José Raivan têm passagens por tráfico de drogas. A vítima sobrevivente também revelou, durante depoimento gravado no hospital, que ela estava com o namorado e Ariane – fumando – quando o atirador invadiu a casa disparando contra eles.
Qualquer informação do criminoso encapuzado pode ser feito pelo 197 da Polícia Civil ou pelo Instagram do delegado, Fernando Fernandes.
Entenda o caso:
- A vítima sobrevivente do caso de triplo homicídio informou à polícia que o autor do crime invadiu a casa com o rosto coberto por uma toca.
- No hospital, ela contou que Ariane e Anderson, estavam dentro de casa com ela, quando escutaram um barulho de tiro na frente da residência.
- Segundo a sobrevivente, esse disparo inicial matou José Raivan que estava do lado de fora. Logo após ouvir os tiros, o homem entrou na casa e atirou nos três.
- A sobrevivente acrescentou que, apesar do rosto estar encoberto, acredita que o autor seria um vizinho de Anderson e que a motivação do crime seria um acerto de contas.
- Um vizinho relatou que escutou os tiros e momentos depois a vítima sobrevivente apareceu em sua casa com ferimentos no rosto, braço e perna.
Fuga e socorro
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para atender a ocorrência e, ao chegar ao local, encontrou três pessoas já sem vida.
Ainda segundo a corporação, uma quarta vítima — uma mulher de 20 anos — foi localizada ferida em uma residência próxima. Ela teria conseguido fugir do local do crime e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), as vítimas foram baleadas dentro de uma casa em uma chácara na quadra 87.
No local, os policiais constataram o óbito das três vítimas, enquanto a quarta foi atendida consciente e orientada, sendo encaminhada ao hospital. A sobrevivente apresentava marcas de tiros de raspão no rosto, além de ferimentos nos braços e nas pernas.
