Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) mantinham uma espécie de central de comando no Distrito Federal para repassar ordens, controlar integrantes e ampliar a atuação da facção, segundo o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). A estrutura foi desarticulada com a deflagração da Operação Mosaico, nesta quinta-feira (18/12).
Ao todo, foram cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão em regiões administrativas como Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Samambaia, Santa Maria, Gama, Paranoá e Estrutural, além dos municípios goianos do Entorno como Águas Lindas e Cidade Ocidental.
A investigação começou após a perícia em celulares e outros aparelhos apreendidos. A análise revelou uma rede de comunicação estruturada, usada para repassar ordens, organizar ações e manter a hierarquia da facção.
Os alvos ocupavam posições estratégicas dentro do PCC e eram responsáveis por alertas e instruções, inclusive para ações violentas contra facções rivais, além de coordenar arrecadação de recursos, compra de armas e a entrada de celulares em unidades prisionais.
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100 policiais
Mais de 100 policiais participaram da operação, que contou com equipes da Polícia Civil e Militar do DF, da Secretaria Nacional de Políticas Penais, da Secretaria de Administração Penitenciária e apoio aéreo.
A ação foi coordenada pelo Gaeco/MPDFT em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/DF), unidade que reúne órgãos federais e distritais para atuar de forma integrada contra o crime organizado.
