Cerca de 20% do lixo que desabou em aterro no Entorno foi retirado

A força-tarefa que atua para retirar os resíduos da montanha de detrito que desabou no lixão Ouro Verde, no Entorno do Distrito Federal, já conseguiu mover cerca de 20% dos 42 mil metros cúbicos de massa que caíram.

A operação começou em 21 de julho, mais de um mês após o desabamento.

O lixão fica no município goiano de Padre Bernardo. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), mais de 560 viagens de caminhão já foram realizadas.

“O lixo está sendo disposto de forma temporária em uma célula dentro da mesma propriedade. Uma segunda célula, com a mesma finalidade, está em processo de impermeabilização – metade desse serviço já foi concluído”, informou a pasta.

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Conforme o termo de ajuste de conduta (TAC) assinado pela empresa Ouro Verde, a remoção do lixo que desmoronou deve ser finalizada até 15 de setembro, antes do início do período chuvoso.

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Relembre caso do lixão

Outras medidas

A prefeitura de Padre Bernardo, dias após o ocorrido, visitou famílias que vivem na região e providenciou a distribuição de água por meio de caminhões-pipa e galões de 20 litros, além de cestas básicas. Na mesma época, a Semad concluiu a primeira etapa de mensuração dos danos do desastre e aplicou multa de R$ 37,5 milhões.

Em 4 de julho, o governo de Goiás começou a usar drones agrícolas cedidos por bombeiros para espalhar inseticida na área do lixão e reduzir a infestação de moscas, tendo em vista que os insetos são vetores de doenças.

No dia 7, o gabinete de crise se reuniu com representantes da empresa na Semad, em Goiânia, e as partes se comprometeram a assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que a Ouro Verde se comprometeria a realizar ações dentro de prazos pré-estabelecidos.

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