Nesta segunda-feira (15), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu uma decisão histórica, afastando a juíza Gabriela Hardt de suas funções, juntamente com desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Esta ação veio em resposta ao descumprimento de ordens emanadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O corregedor-nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, que liderou o processo de investigação, citou “graves” infrações administrativas por parte da ex-juíza, especialmente no contexto de sua atuação no âmbito da Operação Lava Jato.
O afastamento da juíza Gabriela Hardt e dos desembargadores do TRF-4 não apenas representa uma medida disciplinar significativa, mas também levanta questões cruciais sobre a independência do Poder Judiciário e o respeito às decisões do STF. A decisão do CNJ marca um ponto de inflexão importante na relação entre os poderes judiciais e reitera a necessidade de respeito às instituições e à legalidade no sistema judicial brasileiro.
