Esposa de policial atingido por fuzil no RJ denuncia “vaquinha” falsa

Seis meses depois de ter sido atingido por um tiro de fuzil na cabeça durante uma operação no Rio de Janeiro, o comandante Felipe Marques, de 45 anos (foto em destaque), copiloto do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Corf), segue internado e em processo de recuperação. A esposa do policial, Keidna Marques, denunciou nas redes sociais uma “vaquinha” falsa.

Vídeo do alerta:  

Fraude em meio à dor

Sem acreditar na audiência dos criminosos, Keidna publicou no Instagram que golpistas criaram uma “vaquinha” falsa em nome de Felipe, tentando se aproveitar da comoção em torno do caso

Em um desabafo emocionado, ela denunciou a fraude e pediu que as pessoas tivessem cuidado com pedidos de doações que não fossem divulgados diretamente pela família. “É revoltante ver que, em um momento tão difícil, ainda há quem tente lucrar com a dor alheia”, escreveu.

O episódio causou indignação entre amigos e colegas de farda, que vêm se mobilizando para apoiar o policial e sua família durante o longo processo de recuperação.

Fotos: 

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Vaquinha falsa

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Comandante Felipe Marques

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Treino de tiro

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Foto nas redes sociais

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Piloto do Core

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Comandante ferido em operação no Rio reage a estímulos e emociona família

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O disparo atravessou a fuselagem da aeronave e atingiu o oficial na cabeça, obrigando a tripulação a realizar um pouso de emergência. Desde então, Felipe tem travado uma nova batalha — agora pela vida — e se tornou símbolo da coragem e da dedicação dos agentes que atuam nas áreas mais conflagradas do estado.

Entre o dever e o sacrifício:

O preço da violência

O caso de Felipe Marques simboliza o limite entre a coragem e o risco extremo. A bordo de uma aeronave policial, ele representava a linha de frente da tecnologia e da estratégia nas ações de segurança. Ainda assim, foi atingido de forma brutal, lembrando que no Rio de Janeiro nem o céu tem sido um refúgio seguro.

Enquanto o comandante luta pela recuperação, o estado contabiliza novas perdas e revive antigas perguntas: até quando os agentes públicos precisarão pagar com a própria vida o preço da violência? E até quando a população viverá entre o medo do crime e o som das operações?

Veja:

Felipe segue amparado pela família, por colegas e por uma corrente de solidariedade que se espalhou pelas redes. Sua recuperação é vista por muitos como um ato de resistência — e um lembrete de que, por trás das fardas, há vidas e histórias que não podem ser esquecidas.

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