O projeto de reforma e das Quadras 1 e 2 do Setor Comercial Sul (SCS) foi concluído pela Secretária de Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF). É a etapa final para a revitalização da região localizada no coração de Brasília (DF).
Veja:
O governo concluiu o projeto inicial de requalificação das Quadras 1 e 2 do Setor Comercial Sul
Divulgação / Seduh2 de 5
A área ganhará duas praças
Divulgação / Seduh3 de 5
O projeto inclui a reformulação das áreas de estacionamento de veículos
Divulgação / Seduh4 de 5
O projeto segue para ajustes finais na Secretaria de Obras
Divulgação / Seduh5 de 5
A reforma também incluirá ciclovia e locais para ciclistas guardarem as bicicletas
Divulgação / Seduh
Segundo o diretor de Espaços Públicos e Qualificação Urbana, Clécio Rezende, o projeto agora segue para a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), para receber os projetos complementares de engenharia e o orçamento. A Seduh elaborou projetos requalificação para todas as quadras do setor comercial.
O governo concluiu as reformas das quadras 5, 3 e 4; e licitou a quadra 6. A área já está em fase de obras.
“Os projetos basicamente têm como diretriz a recuperação dos espaços públicos, seja por calçadas, readequação do espaço ocupado por veículos, paisagismo com o plantio de árvores. E também uma atualização do mobiliário urbano, seja de bancos ou lixeiras. Tudo que hoje se encontra bem deteriorado no Setor Comercial Sul”, disse em entrevista ao Metrópoles.
Leia também
-
Ibaneis sanciona lei que libera fechamento de becos em bairros nobres
-
Ibaneis sanciona lei que permite câmeras em escolas públicas do DF
Segundo o diretor, os projetos buscam a garantia da acessibilidade universal, com calçadas em nível e adequadas para pessoas com mobilidade reduzida. Por isso, os trechos vão receber rampas, sinalização tátil e orientação para os pedestres. O SCS é atualmente uma das regiões mais frequentadas do DF, seja pelo comércio, seja pelos serviços. “O principal mote é sempre garantir a acessibilidade plena para qualquer pessoa, independente da situação que esteja, com mais ou menos mobilidade”, pontuou.
Com o projeto a Seduh, redesenha todos os bolsões e redefine o estacionamento, garantindo as vagas para pessoas com deficiência (PCDs), idosos e motocicletas. Atualmente a área Quadra 1 e 2 têm vagas 470 vagas. Ao final da requalificação, a área terá 505.
“A Quadra 1 tem um problema bem latente das zonas centrais, que é a ocupação desordenada dos espaços públicos por carros. Tem muito problema de carro adentrando na área de calçada, sem definição clara de onde é bolsão de estacionamento e onde é vaga”, comentou.
Ciclovia e praças
O projeto também inclui a interligação da ciclovia que sai da via S3, passando pelo Hospital Sarah Kubitschek e o Hospital de Base do DF (HBDF), com uma nova passagem de bicicletas que será construída com ligação na Asa Norte.
A Seduh identificou dois grandes espaços de permanência. Os locais serão requalificados principalmente com a colocação de bancos, quiosques, arborização e sombra. Vão se tornar equipamentos públicos semelhantes a praças, onde a população poderá conviver, fazer refeições e descansar.
Quiosques e Quadra 2
O projeto propõem a redistribuição dos quiosques. “Parte dos quiosques será realocada no entorno das praças. Hoje muitos estão na linha de circulação das pessoas. Não é uma proposta de retirada. É de remanejamento. Os que estiverem em áreas que não prejudiquem os pedestres vão permanecer onde estão”, explicou.
A Quadra 2 é pequena. Trata-se de um bloco de edifícios. Por isso, o projeto de requalificação se limita a identificação da principal rota de passagem de pedestres e reforma da calçada, que atualmente está deteriorada com buracos, desníveis e obstáculos. “Faremos um grande calçadão, que liga a Quadra 1 até a 3”, detalhou o secretário.
Para Clécio Rezende, a requalificação é o pontapé inicial para a revitalização da região. “A reforma do espaço físico, do espaço público não vai sanar todos os problemas. Ela é o pontapé inicial para outras iniciativas, quer seja elas de cunho imobiliário ou social. Tentamos resgatar o caráter gregário desses espaços de encontro e de atividades”, assinalou.