O estudante de direito de 28 anos que matou a própria mãe e depois arrancou um dedo dela para acessar sua conta bancária se mostrou frio ao relatar o crime, durante a prisão realizada pela Polícia Militar de São Paulo.
Veja o vídeo:
“A gente estava discutindo. Foi sem querer. Dei um empurrão nela”, afirmou Maurício Roschel Garcia (foto em destaque). O vídeo dessa declaração viralizou nas redes sociais na terça-feira (25/11), após a divulgação do crime (assista acima).
Na gravação, ao ser questionado sobre o fato de ter queimado o corpo da mãe, a professora aposentada Eliana Roschel, de 61 anos, o Maurício respondeu: “Isso aí foi na hora do desespero. Eu não sabia o que fazer”.
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Mãe e filho viviam em Parelheiros (SP). Segundo a investigação, o crime foi cometido após uma discussão: Maurício empurrou a mulher, que bateu a cabeça na escada e perdeu a consciência.
Ele a colocou no sofá e fugiu sem prestar socorro. Dois dias depois, voltou e encontrou Eliana morta. Maurício enrolou o corpo em um lençol, colocou no porta-malas, abandonou em um terreno baldio e ateou fogo, após cortar o dedo dela.
Veja imagens:
Maurício Gonçalves Garcia, de 28 anos, empurrou a mãe durante a uma discussão e a deixou desacordada em casa
Reprodução / Redes sociais2 de 3
Estudante de Direito, Maurício passou cerca de dez dias utilizando o celular da mãe para não levantar suspeitas
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A vítima era professora aposentada e foi morta pelo filho, aos 61 anos
Reprodução / Redes sociais
Mais detalhes:
- Apesar do assassinato, Maurício tentou manter a rotina.
- Durante cerca de 10 dias, ele usou o celular da mãe para não levantar suspeitas e chegou a responder algumas mensagens de
- O investigado acabou sendo descoberto após assaltar um posto de combustível.
- Familiares revelaram que há cerca de dois anos, Maurício amarrou a mãe com fita adesiva e roubou o dinheiro da conta bancária dela.
- Na época, Eliana não registrou a ocorrência, acreditando que o filho mudaria.
Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) do Cambuci, no Centro de São Paulo.
Segundo informações preliminares, a Justiça determinou prisão temporária de 30 dias enquanto o caso segue em investigação.
