A expectativa de vida de quem vive no Distrito Federal é a maior do país, segundo dados da Tábua da Mortalidade 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números da pesquisa revelam que os brasilienses vivem, em média, 79,7 anos – um aumento de 1,8 mês em relação a 2023. O índice é o maior entre todas as unidades da federação.
O levantamento faz parte de um conjunto de estudos do IBGE, dentro da pesquisa Projeções da População, atualizada anualmente no mês de novembro.
A diferença entre a expectativa de vida entre homens e mulheres é notável: no ano de 2024, enquanto as mulheres viviam em média 82,9 anos, os homens alcançavam 76,3 anos.
Essa discrepância aparece ainda mais entre jovens adultos. A sobremortalidade de homens entre 20 e 24 anos chegou a 3,7 vezes. O dado significa que, nessa faixa etária, homens morrem quase 4 vezes mais que mulheres, ou que é 3,7 vezes mais difícil que um homem complete 25 anos em comparação com uma mulher.
Crianças
A mortalidade infantil no Distrito Federal ficou em 10,6 óbitos por mil nascidos vivos: 11,1 para meninos, e 10 para meninas.
Ainda analisando crianças, entre menores de 5 anos, a taxa foi de 12,3 mortes a cada mil crianças – leve redução em relação aos 12,5 registrados em 2023.
Ao tratar do início da terceira idade, a esperança de vida a partir dos 60 anos chega a 24,4 anos, ao juntar a média de homens (22 anos) e de mulheres (26,4 anos).
Os números mostram que, no Distrito Federal, a longevidade cresce de forma contínua, com expectativas acima da média nacional em todas as faixas avaliadas.
