“Mero expediente”, diz PGR sobre celular violado de PM réu pelo 8/1

A Procuradoria-Geral da República (PGR) respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia de um oficial da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que afirma ter tido o celular violado.

O coronel Paulo José (foto em destaque), réu por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro de 2023, teve o aparelho apreendido durante a investigação do caso.

O celular, porém, chegou a ficar perdido, e, quando foi encontrado e devolvido, o PM reclamou que o envelope de custódia no qual o equipamento estava apresentava violação na parte inferior.

Alexandre de Moraes, ministro relator do processo, chegou a questionar a PGR sobre a suposta violação. Em resposta, a Procuradoria informou que o “alegado rompimento se refere a ato de mero expediente, necessário para a própria devolução do objeto, que exigia a conferência de características como o número IMEI e o número de série”.

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Por isso, o órgão afastou a possibilidade de nulidade do processo. O aparelho foi formalmente restituído ao coronel.

Quem são os réus

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Coronel Fábio Augusto Vieira

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Coronel Klepter Rosa Gonçalves

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Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto

Vinícius Schmidt/Metrópoles4 de 6

Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra

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Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues

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Major Flávio Silvestre de Alencar

Hugo Barreto/Metrópoles

Julgamento

O STF havia marcado para o período de 8 a 18 de agosto o julgamento em plenário virtual dos PMs réus por suposta omissão nos atos antidemocráticos de 8/1. Porém, nessa quarta-feira (6/8), a Primeira Turma do STF retirou o item de pauta. No entanto, horas depois, voltou à pauta e, portanto, o julgamento está mantido.

 

 

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