Mesmo após pagar R$ 25 mil, empresário segue preso por espancar mulher

Após ser preso por espancar a companheira de 34 anos e por posse irregular de arma, Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, pagou fiança de R$ 25,9 mil.

Mas, diante da gravidade do crime e da violência cometida contra a mulher, o empresário continua preso preventivamente.

O que se sabe até agora:

Agressão

No dia em que a mulher foi atacada, câmeras de segurança mostram Cleber descendo de elevador. Quando as portas se abrem, o empresário surpreende a companheira com um soco. A vítima aguardava o elevador chegar para subir ao apartamento do casal.

Na sequência, Cleber volta para dentro do elevador, e a mulher entra junto. Em seguida, ele começa a dar socos e cotoveladas no rosto da esposa. O homem espanca a vítima até ela cair.

Assista:

Quando a mulher se levanta, ela tenta atingir o companheiro, e ele continua a agredi-la com cotoveladas. Por um breve momento, as agressões cessam, e o casal aparece discutindo nas imagens.

Logo depois, Cleber arranca a bolsa da mão da vítima e retira um objeto de dentro.

Veja imagens dos hematomas:

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Cleber foi flagrado agredindo a companheira

Reprodução 2 de 9

Outra imagem do agressor dentro do elevador

Imagem cedida ao Metropoles3 de 9

Cleber Lucio Borges, 55 anos

Material obtido pelo Metrópoles4 de 9

Divulgação/PCDF5 de 9

Hematomas no braço

Imagem cedida ao Metrópoles6 de 9

Hematomas em outras partes do corpo

Imagem cedida ao Metrópoles7 de 9

Outra lesão na perna

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Lesão no pé

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Machucado na perna

Imagem cedida ao Metrópoles

Leia também

“Todos do prédio escutaram os gritos”

De acordo com o boletim de ocorrência ao qual o Metrópoles teve acesso, a mulher relatou que já tinha sido agredida outras vezes pelo marido.

Inclusive, a mãe da vítima desconfiou de que havia algo errado após conversar com a filha, um dia depois da agressão, e foi até a residência do casal. Quando chegou, soube que Cleber havia levado a companheira para um hospital na Asa Sul.

O boletim também mostra que uma denúncia anônima foi feita no dia do crime. Um morador do condomínio acionou a polícia e disse que “todos do prédio escutaram os gritos”.

Outros detalhes:

Por meio de nota, a defesa de Cleber informou que as manifestações necessárias ocorrerão nos autos do processo.

“O caso está em fase de apuração, e as condutas mencionadas em reportagem ainda não foram objeto de denúncia. Todas as medidas de defesa cabíveis estão sendo tomadas. O investigado tem total interesse na elucidação dos fatos e reitera sua idoneidade”, pontuou a defesa.

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