Morreu, nesta sexta-feira (21/11), aos 49 anos, Marlon Tomazette, subprocurador-geral do Distrito Federal, professor e advogado. Ele deixa um sólido legado na formação de advogados, especialmente na área de direito público.
Tomazett estava internado há quatro semanas. Ele tinha uma doença autoimune e estava prestes a passar por um procedimento médico, mas pegou uma infecção durante a internação. Há pouco mais de 15 dias amigos chegaram a fazer campanhas para pedir doação de sangue para Tomazette.
Carreira
Tomazette era especializado em direito empresarial e tinha uma carreira reconhecida na área. Ele estava na Procuradoria-Geral do DF (PGDF) desde 1999. A Procuradoria destacou a atuação dele “dedicando mais de duas décadas à advocacia pública e atuando com excelência, compromisso e absoluto respeito ao serviço prestado à sociedade”, informou a PGDF em nota de pesar.
Ele também foi professor do Centro Universitário de Brasília (CEUB), da Escola Superior do Ministério Público do DF e no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
Em 2024, foi docente colaborador no curso “Diálogos Brasil-Itália”, realizado na Universidade de São Paulo (USP) e na na Scuola di Giurisprudenza da Università degli Studi di Firenze, na Itália.
Tomazette escreveu mais de 58 artigos e publicou 11 livros destacando-se o “Direito Societário”, segunda edição, volume 1, com 510 páginas. É reconhecido como membro do corpo editorial de publicações jurídicas, como a Revista de Direito e Atualidades, a Revista de Doutrina Jurídica e a Revista de Direito da Universidade Federal de Viçosa.
Reações
A morte de Marlon Tomazzete repercutiu entre juristas, alunos e instituições.
A Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados (CAADF) lamentaram. “Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos”, afirmou a nota conjunta.
A ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) destacou nas redes sociais que o colega “vai deixar imensa saudade”.
Nas redes sociais, ex-alunos lamentaram a morte do professor. “Que Deus o receba, professor! O senhor deixa um legado imensurável. Um grande professor!!”, escreveu um deles. Outro afirmou: “Vá com Deus, professor! Descanse em paz. Você sempre foi uma pessoa maravilhosa, além de um professor incrível. Meus mais profundos sentimentos à família e aos amigos.”
