Polícia caça padrasto que espancou menina: “Vamos prender o marginal”

O padrasto Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, 33 anos, que espancou brutalmente uma menina de 3 anos, está foragido e é procurado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ). Segundo a 159ª Delegacia de Polícia (Cachoeiras de Macacu), o investigado nunca compareceu à unidade para prestar esclarecimentos.

Em uma publicação no Instagram, o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, foi enfático: “Vamos prender esse marginal”. O comentário foi uma resposta a um post do deputado estadual Renan Jordy (PL) sobre o caso.

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Diante da gravidade do caso, o inquérito foi concluído e enviado à Justiça, que expediu mandado de prisão preventiva por tentativa de feminicídio e tortura.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo WhatsApp (21) 2253-1177, pelo telefone 0300 253 1177 ou pelo QR Code que está na foto (imagem em destaque).

Detalhes da agressão

O crime ocorreu no último sábado (20/9). A criança foi inicialmente levada à UPA de Cachoeiras de Macacu, mas, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Atualmente, a menina está sob os cuidados da avó paterna.

Ela gravou um vídeo da neta, em que a menina conta detalhes sobre a agressão.

Assista:

Entenda o caso:

Em 9 de agosto deste ano, um dia antes do Dia dos Pais, a mãe do agressor publicou nas redes sociais uma homenagem feita pela criança: a enteada aparece entregando ao padrasto um copo do Flamengo. Na legenda, a avó da menina escreveu: “Presente para o nosso paidrasto”.

Veja imagens:

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Comentário do secretário da PCERJ ao post do deputado

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Vamos prender esse marginal

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Nota da delegacia que apura o caso

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Publicação do pai do agressor que está foragido

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Presente para o paidrasto

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Foto com o pai

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Lesão no rosto da criança

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Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, que está foragido

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Foto nas redes sociais

Reprodução / Redes sociais

 

“Não aceito qualquer forma de violência”

Nas redes sociais, o secretário de Esportes do município, Vanderlan Ramos Silva, pai do suspeito, disse que a maior preocupação dele no momento é a criança, que está recebendo acompanhamento médico e toda a assistência necessária.

“Quero deixar claro que não aceito nem jamais aceitarei qualquer forma de violência, pois trabalho diariamente com crianças e adolescentes”, afirmou. A reportagem também entrou em contato com o secretário e aguarda resposta.

A coluna Na Mira tenta localizar a defesa das pessoas citadas. O espaço segue aberto para posicionamento.

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