Servidora do TJ diz que levaria mulher para ser “escrava” em Portugal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu uma investigação de injúria racial, ocorrida dentro do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em novembro do ano passado. Uma servidora, lotada no departamento pessoal da Corte, denunciou uma colega de trabalho, já aposentada, que teria dito que a levaria para Portugal para ser “sua escrava”.

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De acordo com a investigação da PCDF, o comentário foi proferido contra a servidora de forma “jocosa e em tom de superioridade”, por conta da cor da pele da vítima.

O inquérito policial, de responsabilidade da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que ofereceu denúncia à Justiça contra a investigada.

Se condenada, a servidora aposentada pode responder pelo crime de injúria racial e cumprir pena de até 5 anos, além de multa.

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