Thallyta Silva Almeida (foto em destaque), 29 anos, foi solta após passar por audiência de custódia, nesta quinta-feira (31/7). A ex-professora temporária da rede pública do Distrito Federal havia sido presa em flagrante, nessa quarta-feira (30/7), por furtar cartões de créditos em academias e usá-los para comprar joias.
O juiz do Núcleo de Audiências de Custódia concedeu liberdade provisória à Thallyta mediante o pagamento de uma fiança arbitrada em R$ 3 mil. Além disso, o magistrado também solicitou encaminhamento da mulher ao atendimento psicossocial.
A educadora atuava como uma “dublê de rica”, já que tentava aparentar uma condição financeira superior à que realmente possui, exibindo bens ou comportamentos que sugerem riqueza.
Uma câmera de segurança flagrou a professora gastando mais de R$ 200 em uma loja com um cartão de crédito furtado, nessa quarta-feira. O flagrante foi feito em um shopping de Santa Maria.
Thallyta foi presa por uma equipe do 26º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Veja:
No interior do veículo dela, os policiais encontraram dois cartões furtados, além da nota fiscal de compra das bijuterias. Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 2 mil com outras compras feitas pela professora.
Thallyta foi conduzida à 20ª Delegacia de Polícia (Gama) para registro da ocorrência. Na residência dela, os policiais encontraram mais três cartões furtados.
Na terça-feira (29/7), ela havia subtraído cartões de alunos e funcionários de uma academia da rede Smart Fit, na Asa Sul. Segundo apurado pela reportagem, na semana passada, Thallyta também furtou cartões na Evolve de Santa Maria.
Em 26 de junho, a mulher já tinha sido presa em flagrante por furto mediante fraude. Ela também é investigada por fotografar cartões de crédito de colegas de trabalho na Escola Classe (EC) 308 Sul e usar indevidamente as informações para fazer compras em sites.
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Thallyta da Silva de Almeida
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Professora presa por furto mediante fraude em 25 de junho
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Thallyta da Silva de Almeida, de 29 anos
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Thallyta da Silva de Almeida
Relembre o caso
- Com Thallyta, os policiais apreenderam um iPhone 13, uma garrafa térmica e uma bolsa de academia.
- Os investigadores descobriram que ela se aproveitava do descuido das vítimas para retirar cartões de crédito das bolsas delas e fotografá-los.
- Em posse das informações bancárias dos colegas, a professora fazia compras na internet.
- No ano passado, quando cometeu crimes semelhantes contra quatro vítimas, Thallyta fez compras em lojas da Asa Norte e em sites.
- Os denunciantes perceberam que tiveram cartões de crédito usados em estabelecimentos como Live, Under Armour e Amor de Peça.
- Posteriormente, as vítimas perceberam que a então estagiária havia postado fotos nas mídias sociais com várias peças de roupas dessas marcas.
- Com os endereços de entrega das mercadorias, os investigadores descobriram que todos os produtos haviam sido encaminhados para Santa Maria, onde Thallyta morava.
- Com a comprovação da autoria do crime, as vítimas foram orientadas a informar qualquer nova tentativa de compra ilícita, para que a investigada fosse presa em flagrante.
- Assim que uma das vítimas percebeu uma tentativa de compra em um site, no valor de R$ 946,14, ela denunciou a situação à polícia. Thallyta foi presa e levada à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), onde confessou o crime. No celular dela, os investigadores encontraram as fotos dos cartões de crédito das vítimas.
- Na casa dela, os policiais apreenderam as peças de roupas, que foram devolvidas para as lojas. Depois, prenderam Thallyta por tentativa de estelionato. Contudo, ela acabou liberada, após pagar fiança de R$ 1.412.
“Dublê de rica”
A educadora atuava como uma “dublê de rica”, ostentando uma falsa riqueza nas redes sociais. Ela também dizia ser historiadora e pedagoga da Universidade de Brasília (UnB).
Nas publicações ela ostenta viagens internacionais e uma rotina de treinos com roupas financiadas pelas fraudes cometidas por ela. Em 2024, ela foi presa por policiais civis da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) pelo mesmo crime, quando estagiava em órgãos do governo federal.
Quando cometeu crimes semelhantes, no ano passado, contra quatro vítimas, Thallyta fez compras em lojas da Asa Norte e em sites.