Após sete anos, a investigação do assassinato brutal da diarista Aparecida Pereira da Silva, morta com tiro na testa durante um assalto, em dezembro de 2018, chegou ao fim. O último suspeito foi preso por Policiais da Seção de Polícia Comunitária (SPCOM) da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), nesta terça-feira (5/8). O criminoso, identificado como Henrique Ferreira de Sousa, estava escondido no interior da Bahia.
Na noite do crime, Aparecida estava na companhia do namorado em um bar da região do Itapoã. Ao deixarem o local, o casal parou no meio do caminho após o carro em que estava parar por falta de gasolina.
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O companheiro de Aparecida foi até um posto próximo para buscar combustível. Nesse intervalo, três criminosos se aproximaram — dois deles adolescentes — e anunciaram o assalto. Eles exigiram os pertences das vítimas. Ao tentar evitar o roubo, Aparecida foi baleada na testa. Ela chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Regional do Paranoá, mas não resistiu aos ferimentos.
Saiba mais:
- Na época, o delegado responsável informou que a mulher fez um movimento brusco após entregar o celular e acabou sendo executada com um tiro na cabeça.
- Um dos adolescentes, de 16 anos, assumiu ter feito o disparo.
- Os três criminosos fugiram a pé. O menor foi apreendido horas depois. Outro envolvido foi preso poucos dias após o crime.
- O autor do disparo havia sido apreendido na casa da mãe, no Itapoã, e o celular da vítima foi recuperado.
- Os adolescentes foram encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) por ato infracional análogo a latrocínio (roubo seguido de morte).
- O outro envolvido que estava sendo procurado foi preso sete anos depois.