Secretaria de Saúde do DF confirma dois casos de raiva em morcegos

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou dois casos de raiva em morcegos, nos meses de junho e julho deste ano. Os animais foram encontrados nas regiões de Sobradinho e Planaltina.

De acordo com a pasta, os morcegos tiveram contato apenas com cães, sem exposição humana registrada. As notificações dos casos foram divulgadas nesta terça-feira (8/7).

Os morcegos da espécie identificada têm hábitos frugívoros, ou seja, se alimentam de frutas.

De acordo com a SES-DF, quando estão em comportamento considerado normal, não representam ameaça à população.

Recolhimento de morcegos

Na capital federal, dois órgãos são responsáveis pelo recolhimento de animais mortos. A maior parte deles é feita pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). No entanto, quando há risco epidemiológico ou qualquer vulnerabilidade à saúde humana, a retirada é feita pela Vigilância Ambiental de Zoonoses

Duas espécies exigem um recolhimento diferenciado, feito pela SES-DF por meio do programa de vigilância de raiva e febre amarela: morcegos e primatas não humanos, como macacos e micos.

Em 2025, de janeiro a maio, foram recolhidos pela pasta 56 primatas não humanos e 158 morcegos. E, até o momento, fora registrados apenas dois positivos para raiva neste ano.

Um dos principais focos da gerência é o recolhimento de morcegos, especialmente em áreas urbanas, por conta do ciclo aéreo da raiva. São recolhidos tanto morcegos mortos quanto vivos desde que apresentem comportamentos atípicos, como voar durante o dia ou cair em residências.

Em casos positivos para raiva, medidas imediatas são tomadas, incluindo vacinação antirrábica de cães e gatos da região e ações educativas. A raiva, cuja principal forma de transmissão é através de mordidas, lambidas ou arranhões de animais silvestres, não tem casos de transmissão entre cães e gatos no DF desde os anos 2000.

Acione a Vigilância Ambiental

As ações de vigilância ocorrem mediante acionamento da população pelos números 3449-4432 e 3449-4434 ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com.

A orientação é para que a população não manipule animais mortos, apenas isole a área e acione rapidamente os responsáveis, já que o acesso rápido ao animal garante melhor qualidade da amostra e do diagnóstico.

Em caso de contato direto, a orientação é lavar imediatamente a área afetada com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para avaliação.

Localização, fotos e tipo do animal são informações essenciais para o atendimento. Os acionamentos via telefone podem ser feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, que é o mesmo horário dos recolhimentos.

Nos horários em que não há atendimento ou no fim de semana, a recomendação é o contato pelo e-mail (Whatsapp  61 34494434 ou zoonosesdf@gmail.com). 

 

 

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