O policial penal do Distrito Federal, Anderson Hilário Alves, foi preso durante a terceira fase da Operação Reação em Cadeia, que investiga fraudes em concursos da categoria. Em julho, ele recebeu um salário bruto de R$ 10.068,40, que, após descontos, ficou em R$ 7.582,31 líquidos, segundo o Portal da Transparência do DF.
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A ação policial foi conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), com apoio da Polícia Civil de Pernambuco, do Ministério Público do DF e da Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIP/Seape-DF), na manhã desta quinta-feira (2/10).
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Mais detalhes:
- No total, cinco pessoas foram presas, incluindo o policial penal. A Justiça autorizou sete mandados de busca e apreensão.
- No DF, um preso e duas buscas atingiram investigados que haviam assumido cargos estratégicos.
- No Recife e Região Metropolitana, a Draco atuou em conjunto com a polícia local.
- Durante todas as fases da Operação Reação em Cadeia, 37 pessoas já foram indiciadas.
Investigação
As investigações começaram ainda durante o concurso, após informações da Seape-DF sobre candidatos que teriam burlado regras para garantir aprovação irregular. A fase atual é desdobramento da segunda etapa da operação, deflagrada em dezembro de 2023, baseada em provas apreendidas anteriormente.
Segundo a PCDF, o esquema segue o mesmo padrão de outras operações, como Panoptes e Magister, que desarticularam quadrilhas em concursos do STJ, Corpo de Bombeiros, secretarias do DF, Antaq e MPU.
Os investigados podem responder por fraude em concurso público, falsificação de documentos e organização criminosa.