A ministra Cármen Lúcia, em uma contundente declaração, denunciou a persistente desvalorização do sexo feminino em diversos âmbitos da sociedade, apesar da representação da Justiça ser simbolizada pela figura de uma mulher, a deusa Themis.
Durante seu discurso, a ministra destacou a contradição entre a imagem da justiça e a realidade enfrentada pelas mulheres, que continuam a sofrer com a desigualdade profissional, social e econômica. Essa disparidade, segundo ela, é um reflexo de estruturas sociais enraizadas que perpetuam a discriminação de gênero.
Cármen Lúcia também enfatizou um aspecto crucial: a falsa narrativa de que as mulheres foram historicamente silenciosas. Contrapondo essa ideia, a ministra afirmou que as mulheres nunca estiveram em silêncio, mas sim foram silenciadas ao longo da história. Mesmo diante dessa tentativa de calar suas vozes, as mulheres continuaram a falar, resistindo e buscando espaço em uma sociedade que muitas vezes as ignora.
Suas palavras ecoam a luta constante das mulheres por igualdade e reconhecimento, reforçando a importância de dar voz às experiências e perspectivas femininas. A ministra Cármen Lúcia, com sua posição de destaque, torna-se uma voz crucial nesse debate, incitando reflexões e ações para transformar uma realidade marcada pela desigualdade de gênero.
Neste momento em que as discussões sobre igualdade e empoderamento feminino ganham cada vez mais relevância, as palavras da ministra ressoam como um chamado à ação para uma sociedade mais justa e inclusiva, onde as mulheres não apenas sejam ouvidas, mas também verdadeiramente valorizadas em todas as esferas da vida.
