Um sinal comum mudou completamente a vida da norte-americana Elisa Beth Magagna. Em 2020, a escritora começou a sentir dores intensas nas costas que chegaram a impedir sua locomoção. Ao procurar ajuda médica, os profissionais descartaram algo mais sério, mas ainda assim a mulher não se convenceu.
A intensidade da dor era tão grande que os músculos das pernas da mãe de cinco filhos começaram a atrofiar. Sem alternativas, ela voltou a procurar ajuda. No hospital, os médicos solicitaram um exame de raio-x que revelou notícias devastadoras.
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De acordo com os testes, uma das vértebras da mulher havia sido completamente corroída por um tumor, enquanto as outras também tinham massas anormais de tecido. Outros exames identificaram dois tumores no cérebro e Elisa foi diagnosticada com melanoma estágio 4, um tipo de câncer de pele agressivo e já em metástase.
Como reduzir o risco de câncer de pele?
A adoção de medidas simples — como uso de protetor solar, roupas adequadas e atenção ao tempo de exposição — pode reduzir significativamente os riscos de desenvolver câncer de pele. A cada 10 casos de melanoma, 9 estão vinculados à exposição solar.
Observar alterações incomuns na pele, como pintas novas ou mudanças em características existentes, também é importante. Sinais e manchas atípicas devem ser avaliados por profissionais de saúde. O Cancer Research UK recomenda três medidas essenciais que você pode tomar para reduzir o risco de câncer de pele:
- Fique na sombra: tome cuidado extra ao se expor ao sol entre 11h e 15h, quando os raios UV do sol estão mais fortes.
- Cubra-se com roupas: use chapéu de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas mais largas que cubram os ombros.
- Aplique protetor solar regularmente: use generosamente protetor solar com FPS 30, no mínimo. Lembre-se de repor se estiver suando ou se tiver entrado na água.
Linha do tempo
O calvário na vida da escritora começou em 2018, quando uma pinta roxa, aparentemente inofensiva, surgiu em seu pulso. No entanto, ela passou a sangrar e os médicos resolveram removê-la e enviar o material para biópsia por precaução. Os resultados detectaram um melanoma em estágio 2, ainda confinado na pele.
Para garantir que o máximo possível da doença fosse retirado, Elisa foi submetida a um procedimento cirúrgico que removeu pedaços de pele, músculos e até ossos. Além disso, um linfonodo foi eliminado de sua axila e ela foi declarada livre do câncer.
“A cicatriz é bem intensa. Foi uma grande cirurgia e os médicos acharam que tinham conseguido tirar tudo”, relata a mulher de 42 anos em entrevista ao portal britânico The Sun. Em seguida, Elisa realizou diversos tratamentos para evitar a volta do tumor.
Enquanto busca se recuperar da doença, Elisa aproveita os momentos em família
Novo pesadelo
Dois anos depois, mesmo com as medidas, o câncer apareceu novamente e, dessa vez, de forma mais avançada e agressiva. Segundo os médicos, caso a próxima radioterapia não funcione, Elisa tem apenas de três a seis meses de vida. “É como estar amarrada aos trilhos do trem e eu simplesmente não sei quando ele vai chegar”, desabafa.
Apesar do susto, a norte-americana não deixou de viver. Elisa realizou sonhos como saltar de paraquedas, ir à Itália e até cantou em público durante um jogo de beisebol semiprofissional. Ela também criou um blog para compartilhar a montanha-russa de emoções que acompanham a vida de uma pessoa com um diagnóstico terminal.
“Decidi escrever posts programados, com anos de antecedência, para que meus filhos ainda tivessem notícias minhas depois que eu partisse. São como cartas de amor que sobreviverão”, diz a mulher.
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