A Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e tornou réus os dois homens acusados de provocarem intencionalmente um incêndio na Área de Preservação Ambiental (APA) do Planalto Central, no Distrito Federal. O incêndio ocorreu em setembro de 2024 e destruiu uma área de 380 hectares – sendo 220 hectares de vegetação nativa do Cerrado.
Antônio Cláudio Macedo, juiz Federal Titular da 10ª Vara, entendeu que os dois devem responder penalmente pelas chamas que atingiram a flona. O processo ainda está em andamento.
Segundo o processo, os acusados são Abrão Pereira de Andrade Neto e Jairton Luis dos Santos Netto.
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Imagens do combate às chamas na Flona
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Bombeiros combatem o incêndio desde terça-feira
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PF vai investigar o caso
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PF vai investigar o caso
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Incêndio
- O incêndio ocorreu em setembro de 2024.
- A APA do Planalto Central é uma unidade de conservação federal de uso sustentável, com área de 503 mil hectares de Cerrado – ou 704 mil campos de futebol.
- O fogo destruiu 380 hectares, 220 dos quais eram de vegetação nativa do Cerrado.
Se condenados, os suspeitos podem receber pena superior a 9 anos de reclusão por crimes como causar incêndio florestal, dano a unidade de conservação, entre outros.
Fora a APA queimada, o incêndio atingiu terrenos ocupados por chácaras, imóveis e instalações rurais, entre elas as pastagens da Fazenda Brasília Avestruz e da Fazenda São Jerônimo do Buritizinho, bem como uma plantação de café irrigado da Fazenda Buritizinho.
Crime filmado
À época do incêndio criminoso, o Metrópoles mostrou que câmeras de segurança mostraram o momento em que um carro vermelho se aproxima da área de preservação. Um homem desce do carro, enquanto outro fica no veículo. O que desceu ateou fogo na vegetação e, em seguida, voltou para o veículo, que fugiu do local.
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