Nesta terça-feira (19/8), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou uma audiência pública, que juntou ciclistas de Brasília para discutir questões ligadas à segurança desses esportistas.
A reunião foi liderada pelo presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB), que defendeu a implementação de câmeras com tecnologia de leitura facial, ressaltando que a medida exigirá um planejamento detalhado antes de ser concretizada.
A audiência contou com a participação dos órgãos responsáveis pelo trânsito — Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) — além da Administração do Parque da Cidade e de ONGs e diversos representantes da modalidade.
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“A gente espera ouvir vocês, para encaminhar as melhores decisões. Essa contribuição é importante, porque os especialistas estão aqui, pois são vocês que estão nas ruas, passando pelos perigos”, ressaltou.
A expectativa é que as ideias discutidas durante a audiência se transformem em ações práticas, tornando o Distrito Federal cada vez mais seguro e acessível para todos os praticantes e entusiastas do ciclismo.
Abaixo-assinado
O encontro ocorreu dias após um abaixo-assinado, criado em 12 de agosto, pedir a implementação da Área de Proteção ao Ciclista de Competição (APCC) no local. O documento já conta com mais de 800 assinaturas e pode ser assinado neste link.
Segundo o texto, a ideia é ofertar ao ciclista uma área segura para pedalar, e o Parque da Cidade seria o espaço ideal. O projeto é ousado e visa ser o maior do país, superando as APCCs de Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Fortaleza (CE), uma vez que o Parque da Cidade possui quase 10 quilômetros de ciclovia.
O objetivo dos ciclistas não é realizar obras e/ou intervenções drásticas no Parque. Para a implementação da área de proteção, seria necessária apenas a não circulação de carros em determinado horário no sentido sul/norte (do Campo da Esperança à Torre de TV, por exemplo), dando espaço e segurança para quem quiser treinar e pedalar com tranquilidade.