Ajude: jovem internado com doença rara precisa de doação de sangue

O chef de cozinha Igor de Paula Ataíde, de 30 anos, enfrenta uma dura batalha pela vida. Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, em Brasília, ele sofre com uma grave desordem imunológica que faz com que o próprio organismo ataque as células saudáveis, causando anemia aguda. Com isso, existe a necessidade de transfusões diárias.

Por isso, a família faz um apelo urgente: quem puder, doe sangue para ajudar no tratamento. Igor precisa, em média, de duas bolsas de sangue do tipo O+ por dia. As doações podem ser feitas em dois locais: diretamente no GSH Banco de Sangue de Brasília, localizado no Centro Clínico Advance I, próximo ao Hospital DF Star, ou no próprio Hospital Santa Lúcia, informando o código do paciente: 9386853.

Para o GSH Banco de Sangue de Brasília, os contatos para informações e agendamento são: (61) 99632-3648 (WhatsApp) e (61) 3011-7532 (fixo). Em ambos os locais, as doações devem ser feitas em nome de Igor de Paula Ataíde.

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Igor de Paula Ataíde está internado na UTI e enfrenta uma doença rara que ataca as próprias células; família pede doações de sangue para o tratamento.

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Após transplante de fígado, jovem luta por mais uma vitória contra a doença e conta com a solidariedade de doadores.

Arquivo pessoal

Uma vida inteira de preparo

A história de Igor é marcada pela superação desde os primeiros dias de vida. Ele nasceu com um defeito raro: o fígado não estava conectado ao sistema digestivo. Ainda bebê, com menos de 11 quilos, passou por uma cirurgia para corrigir a anomalia, mas já era certo que precisaria de um transplante no futuro.

O pai, Jadir Silva, hoje com 61 anos, decidiu que seria o doador. Para isso, passou a cuidar da própria saúde com disciplina. Mudou a alimentação, abandonou bebidas alcoólicas, começou a correr regularmente e virou exemplo de dedicação para a família. “Eu sabia que, quando chegasse a hora, ele dependeria do meu fígado. Então comecei a me preparar desde cedo para estar saudável e ser a melhor opção para ele”, conta o pai.

Aos 20 anos, porém, quando a doença avançou e o transplante se tornou inevitável, veio a notícia que mudou tudo: por já ter crescido e se desenvolvido, Igor precisava de um fígado completo — algo que só seria possível por meio de doação cadavérica.

Mesmo frustrado por não poder ser o doador, Jadir continuou ao lado do filho durante meses de espera na fila e várias cirurgias até a realização bem-sucedida do transplante. O novo fígado, que funciona bem até hoje.

Agora, 10 anos após o transplante, Igor enfrenta um novo problema, ainda sem diagnóstico fechado. O organismo, por algum motivo, passou a agredir as próprias células.

Enquanto aguarda os resultados dos exames e segue em tratamento, a família conta com a solidariedade das pessoas para doar sangue e ajudar na recuperação. “Nossa esperança é que ele vença mais essa e volte a fazer o que ama: cozinhar para os amigos e para a família, sempre reunindo todo mundo em volta de uma boa mesa”, declara o pai.

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