Cadeia onde Zambelli pode ficar abriga casal de mulheres que chocou DF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nessa sexta-feira (12/12) que o presídio onde Carla Zambelli ficará, caso volte ao Brasil, é a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF).

Conhecida como Colmeia, a unidade é destinada à custódia de mulheres presas em regime fechado, semi-aberto e em regime provisório. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas fugiu para país estrangeiro.

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Corredor de prisão caso a deputada federal Zambelli retorne para o Brasil

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Prisão de onde Carla Zambelli (PL-SP) ficará caso venha para o Brasil

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Sala de aula em prisão

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Local onde a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ficará caso retorne para o Brasil

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Sala de aula com detentas

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A definição sobre a Colmeia está no documento para conclusão do processo de extradição que Moraes encaminhou ao Ministério da Justiça. A indicação da unidade levou em consideração o fato de Zambelli ter domicílio em Brasília.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), atualmente 809 presas cumprem pena no local. Dentre elas estão Rosana Auri da Silva Candido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno.

As duas mulheres somam uma condenação de 129 anos de prisão pela morte do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, no dia 31 de maio de 2015.

Crime bárbaro

Rosana era mãe de Rhuan e Kacyla era sua companheira. Elas esfaquearam, decapitaram e até tentaram queimar o cadáver do menino.

O crime cometido pela dupla chocou o Distrito Federal. Segundo as investigações, o assassinato teria acontecia enquanto o garoto dormia, momento em que ele teria sido esfaqueado por diversas vezes.

Já morto, as mulheres ainda o esquartejaram e tentaram queimar as partes do corpo na churrasqueira da residência.

Para se desfazerem do cadáver, elas o teriam colocado em uma mala. No entanto, ao passarem em um campo de futebol, algumas pessoas teriam desconfiado da cena e chamado a polícia.

Durante interrogatório, nenhuma delas teria demonstrado arrependimento.

Criança sofreu outras brutalidades

Presa pelo homicídio do filho, a cabeleireira confessou também à polícia ter decepado o pênis do menino um ano antes do crime.

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Conforme o relato, ela e Kacyla submeteram o menino, em casa e com uso de materiais rudimentares, a uma espécie de cirurgia de mudança de sexo.

Após emascularem o pequeno, elas costuraram a região mutilada e improvisaram sua versão de um órgão genital feminino.

A mulher não detalhou como trataram o garoto de tal procedimento e suas possíveis consequências, como infecções e dores.

Perguntada sobre o motivo desse ato, Rosana afirmou que, para ela e a companheira, o menino queria se tornar uma menina.

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