O Zoológico de Brasília passa a ter dois novos moradores fixos: um casal de macacos-aranha-de-testa-branca, espécie considerada em perigo de extinção, segundo classificação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A chegada do macho Chicão, transferido do Zoológico de Goiânia (GO) em maio, marca o início de uma nova fase no manejo da espécie. Ele se juntou a Kika, uma fêmea resgatada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e acolhida pelo zoo brasiliense em 2019.
Leia também
-
Público celebra reabertura do Zoológico após casos de gripe aviária
-
Após um mês fechado, Zoológico de Brasília reabre nesta segunda (7/7)
-
Edição genética pode evitar extinção de milhares de espécies
Após dois meses de adaptação, agora os primatas vivem juntos, em um ambiente controlado. A expectativa é que a dupla contribua futuramente para a reprodução da espécie, o que reforça os esforços de preservação dela.
Endêmico do Brasil, o macaco-aranha-de-testa-branca (Ateles marginatus) é encontrado na região amazônica, principalmente nos estados do Pará e do Mato Grosso.
Ágil e com grande habilidade para se locomover entre galhos, o animal é reconhecido por ter pelos pretos e testa circundada por pelagem branca – o que deu origem ao nome popular da espécie.
A chegada do casal faz parte de um programa de manejo focado na preservação da biodiversidade e na ampliação da conscientização do público sobre espécies em risco.
Com informações da Agência Brasília