Cerca de 4 mil litros de gasolina vazaram de um caminhão-pipa em um posto na QI 7/QL 8 do Lago Sul, na última segunda-feira (14/7).
Como é feito de forma rotineira, o caminhão abastecia o tanque de armazenamento do posto quando a válvula da mangueira travou e impediu a interrupção imediata do fluxo de gasolina, fazendo com que o combustível fosse derramado.
Nas imagens cedidas ao Metrópoles, uma funcionária relata que “toda a gasolina foi embora”.
Veja o vídeo do vazamento:
O vazamento expôs riscos ao meio ambiente, e pode ter atingido o sistema pluvial e o solo. A segurança de quem estava no local também foi ameaçada, devido ao risco de explosão ou incêndio por ser um líquido inflamável.
O vazamento é investigado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) devido ao risco de contaminação do solo e da rede pública. No mesmo dia do acidente, a fiscalização do órgão esteve presente no local para acompanhar a ocorrência.
“Atualmente, o caso está em fase de avaliação técnica. O instituto está analisando o impacto ambiental e o tamanho dos danos provocados pelo incidente. Somente após a conclusão do relatório técnico será possível definir as medidas administrativas e legais cabíveis, bem como calcular o valor de eventuais penalidades”, explicou o órgão.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, todos os postos são obrigados a ter um sistema de caneletas que evite o vazamento de combustível em situações acidentais.
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“Quando vaza combustível, o produto escorre pelas canaletas da pista e segue para as caixa separadoras para realizar a filtragem”, explicou.
Após a instalação, a empresa deve encaminhar comprovantes desse processo ao posto que precisa ser apresentado aos órgãos ambientais, como condicionantes obrigatórias para o funcionamento do estabelecimento.
“Se não tiver esse sistema com as devidas condicionantes acima a citadas, o posto não abre, ou é fechado e com pesadas multas”, disse Tavares.
A Rede Quality foi procurada, mas não respondeu o contato até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.