Resgatado por quem aposta em práticas naturais para cuidar da saúde, um chá de origem sul-americana chama atenção por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e anti fúngicas.
“O chá de pau d’arco, conhecido também como ipê, é amplamente conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Estes efeitos têm respaldo na literatura científica, especialmente em estudos laboratoriais”, afirma Carla de Castro, nutricionista da Clínica Sallva.
Ela explica que compostos como a lapachona e as naftoquinonas, presentes na planta, estão associados à modulação de processos inflamatórios, ação antioxidante e até interferência positiva no eixo intestino-cérebro.
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O apelo terapêutico da planta é o principal atrativo para quem busca fortalecer a imunidade ou aliviar inflamações. Na prática clínica, o chá geralmente é indicado como um suporte ao sistema imunológico e deve ser consumido de forma pontual e com orientação profissional.
Como preparar o chá de ipê
Ingredientes
- 1 colher de sopa da casca de pau d’arco;
- 1 litro de água fria.
Modo de preparo
Ferva uma colher de sopa da casca em um litro de água por cinco a 10 minutos. Depois, tampe a panela e deixe em repouso por mais 10 minutos. Coe antes de consumir e evite reaquecer.
Principais benefícios do chá de pau d’arco (ipê)
- Ação anti-inflamatória.
- Potencial antifúngico.
- Propriedades antioxidantes.
- Suporte à imunidade.
- Modulação do eixo intestino-cérebro.
Contraindicações do chá de ipê
Apesar dos benefícios, o consumo da bebida exige atenção e a infusão de ipê traz riscos se consumida de forma desenfreada.
“O uso deve ser com moderação, porque pode sobrecarregar o fígado e os rins, além de causar náuseas”, alerta Carla Bispo, nutricionista da clínica Metasense.
As nutricionistas alertam que existem alguns grupos de risco para os quais o consumo do chá de pau d’arco não é indicado. Entre eles, destacam-se:
- Gestantes, lactantes e crianças: risco elevado de efeitos adversos.
- Pessoas com doenças hepáticas ou renais: o chá pode sobrecarregar órgãos já comprometidos.
- Pacientes imunossuprimidos ou autoimunes: risco de agravamento do quadro clínico.
- Uso de medicamentos: pode interferir na metabolização de psicofármacos, anticoagulantes e anti-inflamatórios.
- Pacientes com distúrbios neuropsiquiátricos: possibilidade de impacto na absorção de nutrientes essenciais e interação medicamentosa.
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