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De manicure a concursada: indígena luta para tomar posse no STJ

por Redação Capital Brasília
21 de julho de 2025
em Brasília
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De manicure a concursada: indígena luta para tomar posse no STJ
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Uma indígena de Roraima lutou bastante até ser aprovada no concurso do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Rosana Fernandes de Araújo, 30 anos (foto em destaque), pensou em desistir muitas vezes, mas depois do resultado, ela sabe que valeu a pena a persistência.

  • Rosana é indígena da terra Raposa Serra do Sol (RR) e saiu da comunidade aos 15 anos com um único objetivo: construir um futuro diferente.
  • Filha de agricultores, com a mãe que estudou até a 4ª série e o pai analfabeto, ela sabia que o caminho seria difícil — e foi.
  • Já trabalhou como atendente de padaria, manicure e enfrentou o preconceito dentro e fora de casa.
  • “Meus pais não acreditavam que o destino da mulher indígena pudesse ser outro além de ter filhos, cuidar da casa e trabalhar na roça”, conta.
  • Rosana estudou, formou-se em direito — a primeira da família a conquistar um diploma — e encarou o mundo dos concursos públicos.

Veja imagens:

9 imagensFamília de RosanaFoto da infânciaAjudando na cozinhaRosana saiu da comunidade aos 15 anos com um único objetivo de construir um futuro diferenteRosana Fernandes de Araújo, 30 anosFechar modal.1 de 9

Os pais de Rosana

Imagem cedida ao Metrópoles2 de 9

Família de Rosana

Imagem cedida ao Metrópoles3 de 9

Foto da infância

Imagem cedida ao Metrópoles4 de 9

Ajudando na cozinha

Imagem cedida ao Metrópoles5 de 9

Rosana saiu da comunidade aos 15 anos com um único objetivo de construir um futuro diferente

Imagem cedida ao Metrópoles6 de 9

Rosana Fernandes de Araújo, 30 anos

Imagem cedida ao Metrópoles7 de 9

Em sala de aula

Imagem cedida ao Metrópoles8 de 9

Formatura

Imagem cedida ao Metrópoles9 de 9

Rotina de estudos

Imagem cedida ao Metrópoles

Foram oito anos de estudos, recomeços, noites mal dormidas e incertezas, até a aprovação tão sonhada no concurso do STJ. “Estudar para concurso não é só sobre conhecimento. É resistência. É enfrentar o medo, a dúvida e a solidão. Mas no fim, você transforma disciplina em destino”, resume.

Agora, Rosana precisa de mais uma vitória — a última, talvez, antes de tomar posse e mostrar à sua comunidade que é possível vencer sem abrir mão da identidade, da origem e dos sonhos.

Ela faz um apelo direto: com a sanção presidencial do PL 4.303/2024, espera que os 27 cargos vagos de agente da Polícia Judicial e os 3 cargos retirados de inspetores sejam mantidos na área da segurança e transformados em cargos de inspetor da Polícia Judicial. Só assim poderá tomar posse e honrar a trajetória que inspirou e pode continuar inspirando tantas outras jovens indígenas.

Ouça o áudio: 

“Estudar mudou a minha vida. Agora quero mostrar que também pode mudar a realidade dos jovens da minha comunidade”, ressaltou Rosana.

História de luta

Na divisa do Brasil com a Guiana Inglesa, no extremo norte de Roraima, está a comunidade indígena Bandeira Branca, dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. É neste lugar que nasce a história de uma mulher indígena que carrega no olhar a força e a resistência de suas raízes. “Minha mãe era órfã de pai e minha avó criou oito filhos sozinha. A necessidade nos fez começar a trabalhar muito cedo”, conta Rosana.

Naquela região, o garimpo marcou a vida de muitas famílias. “Foi onde minha mãe conheceu meu pai, e juntos formaram uma família. Morávamos em barracas, em tendas. O garimpo era a única fonte de renda que tínhamos na época”. Quando o governo iniciou uma operação de combate ao garimpo, eles precisaram se mudar para a comunidade vizinha, Água Fria. “Lá, minha mãe costurava e fazia farinha para vender na comunidade, mas era difícil, a região não tinha muitos recursos”.

A violência, infelizmente, rondava a vida dos moradores daquela época. “Muitos garimpeiros que ficaram sem trabalho começaram a causar problemas. Tinha mortes e violência de todos os tipos. Meus pais não nos deixavam participar das festas da comunidade por medo”. Apesar das dificuldades, a educação foi uma constante na vida dos filhos. “Estudávamos na Escola Estadual Indígena São Sebastião do Cailã, que fica às margens do Rio Ailã. Era o nosso porto seguro”.

No início dos anos 2000, houve uma tentativa de mudança com a criação do projeto de assentamento Taboca, pelo Incra, na região da Serra da Lua, abrangendo os municípios de Cantá e Bonfim. “Foi um novo capítulo para a nossa comunidade, a esperança de dias melhores estava acesa”.

Infância em território disputado

Ela nasceu em 1994, no que hoje é conhecido como Terra Indígena Raposa Serra do Sol. “Naquele tempo, era apenas o Município de Uiramutã, sem a demarcação que hoje marca o nosso território”, lembra Rosana. Ela cresceu em uma paisagem marcada por incertezas, onde as fronteiras não eram apenas traços no mapa, mas decisões que mudavam destinos.

Filha de mãe indígena, pertencente a uma longa linhagem de mulheres guerreiras, e de pai não indígena, Rosana representa o encontro de dois mundos. “Minha mãe sempre manteve viva a nossa cultura, com muita força e resistência. Meu pai, por outro lado, estava aqui por causa do garimpo. Ele se envolveu nesse trabalho, que trazia muitos riscos e tensões para todos que viviam naquela terra”, conta ela.

Com cinco irmãos, Rosana destaca que a união familiar era indispensável para enfrentar as adversidades. “Lembro dos dias em que a comunidade vivia apreensiva. Quando começaram as operações para retirar os garimpeiros, meu pai demorou para sair. Ele já estava casado com minha mãe, e não foi uma decisão fácil para ninguém.”

A Marca do garimpo

O cotidiano de Rosana e sua família era permeado pelo contraste entre a tradição indígena e a presença dos garimpeiros. Ela descreve, com detalhes, os medos que a rodeavam. “O medo de perder nossa terra, de ver nossa cultura ameaçada, era constante. As conversas à noite eram sempre de resistência, de esperança de um futuro livre dessas ameaças.”

A demarcação da Raposa Serra do Sol, que viria apenas em 2005, foi resultado de uma longa luta coletiva. Para Rosana, cada passo dessa conquista foi regado a muita dor, mas também a uma força ancestral que não se apaga. “A demarcação veio como um respiro, mas também como uma homenagem a quem resistiu até o fim.”

O massacre na Raposa Serra do Sol é uma ferida aberta na memória das famílias indígenas. “Eu era criança, mas sentia o medo nos rostos. O confronto entre indígenas, garimpeiros e forças de segurança trouxe violência, perdas e uma sensação de vulnerabilidade que ecoa até hoje”, conta Rosana.

“Foi um momento difícil, cheio de medo e perdas”, diz. “Vimos nossa terra sendo invadida, nossa cultura ameaçada e muitas famílias sofrendo diretamente com a violência. Não era só um território que estava em jogo, mas a nossa existência.”

Rosana relata como as histórias de sua família e de tantos outros foram atravessadas por episódios de dor, mas também de grande união. O massacre expôs a dura realidade do descaso e a urgência da proteção aos povos indígenas, alimentando ainda mais a força de quem acreditava em dias melhores.

Lutas e demarcação territorial

  • A Terra Indígena Raposa Serra do Sol, reconhecida oficialmente em 2005, é palco de grandes lutas pela sobrevivência e demarcação territorial.
  • Em 2009, um episódio trágico ficou marcado na memória da comunidade: o massacre ocorrido naquela região.
  • O conflito, motivado pela tensão entre indígenas e invasores ilegais, envolvendo sobretudo garimpeiros e fazendeiros, resultou em mortes e feridos.
  • As forças policiais foram acionadas para retirar os invasores, mas a violência escalou, refletindo a longa história de disputa e descaso com os direitos indígenas.
  • O massacre evidenciou a fragilidade do Estado em proteger os povos originários e a necessidade urgente de políticas públicas efetivas para garantir a integridade física, cultural e ambiental dessas populações.
  • Desde então, a comunidade de Raposa Serra do Sol segue buscando justiça e lutando para preservar seu território ancestral, tornando-se símbolo de resistência e esperança para os povos indígenas brasileiros.
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